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sexta-feira, 8 de junho de 2012

É O AMOR- ao DIA DOS NAMORADOS

É O AMOR- ao DIA DOS NAMORADOS

 

Há muitos amores espalhados pelos cantos deste nosso planeta e, próximo ao dia destinado como ‘Dia dos Namorados’, nada melhor que escrever sobre estes amores – e sobre alguns criados dentro do mundo literário onde quase tudo é possível.

Temos que lembrar que há amores para todos os gostos, tons, sons, cores, rumores e dores. Os literários, possivelmente não vividos por seus idealizadores, mas desejados – passam os personagens a viver. Assim, deliciam-se os leitores, delicia-se o criador da obra – e, em particular, delicia esse prosador por pensar assim (que é assunto passível de discussão).

Os gostos variam de acordo com as preferências e alguns o avaliam de acordo com as apresentações pessoais de cada um: alguns levam a vida mais a sério, outros em menor seriedade, outros em banho-maria, por assim dizer – mas em todos há um toque de amor; talvez de desejo. Cada um dá o tom que acha necessário ao seu amor – uns para mais, outros para menos, mas para agradar a si e ao parceiro/parceira é preciso conhecer as escalas ‘musicais’ que a vida proporciona a cada um, incluindo – às vezes – vários instrumentos musicais, formando um acorde perfeito.

Variam muito os sons e dependem do estado de espírito de cada envolvido. Alguns emitem sons mais serenos, outros nem tanto, às vezes até estridentes – mas para o amor acontecer e os ‘sons se acasalarem’ muito se sofre, mas após toda tempestade é sabido que vem a bonança, e com ela a calmaria, a prosperidade – o envolvimento. As cores do amor nem sempre são as mais claras possíveis – temos que lembrar que em algum momento é preciso cores fortes em nosso dia. Além de lembrar que há algumas cores que durante o caminhar deixa-nos com pensamentos embaraçados e dizemos a nós mesmos que não está acontecendo aquilo... Mas temos que deixar tudo de lado e buscar saídas, pois nem sempre a vida é um mar cheio de rosas – pois mesmo as roas em todo o seu esplendor possuem belíssimos espinhos!

Rumores sempre estarão presentes dos corações enamorados – esquisito pensar: amor com coração – penso que amor é algo sentido, se é sentido, é pensado a partir do cérebro. E aqui fica registrado o meu rumor perante o amor: certas ‘coisas’ não valem o meu sofrer. As dores ficarão por conta daqueles que gostam de sofrer, pois Vinicius de Moraes disse em seu Soneto de Fidelidade, última estrofe: ‘Eu possa me dizer do amor (que tive): / Que não seja imortal, posto que é chama / Mas que seja infinito enquanto dure’.

Quanto aos amores literários temos exemplos dos mais variados possíveis – penso que os autores destes amores sofreram muito – mesmo que ficcionais, mas engendraram tramas que persistem até nossos dias invejáveis em suas construções – citar apenas alguns. Bentinho e Capitu, em Dom Casmurro, de Machado de Assis – que aos olhos da grande maioria, é perturbador não saber se houve ou não a traição de um amor cultivado por vários anos. O próximo que citarei, a meu ver, é um tanto grotesco: João Romão e Bertoleza, em O Cortiço, de Aluísio de Azevedo – João Romão afeiçoa-se de Bertoleza pelo que ela tem – e pela ajuda que a mesma pode oferecer a ele, trabalhando todos os dias da semana (forçando até uma carta falsa de alforria, mas no final entrega-a aos seus donos) – ganância pelo poder. E, pra terminar, citar um estrangeiro: o amor de Romeu e Julieta, de William Shakespeare, onde as famílias viviam em guerra, mas os jovens – com suas mortes – aproximaram as famílias.

E assim é o amor que em seu caminhar não pede passagem, apenas chega de mansinho e apodera-se de nosso ser – uma verdadeira flecha – e cabe apenas sermos amantes! A você, Aninha, dedico estas palavras; dedico o meu amor...   

 

Prof. Pedro César Alves,.membro da UBE – União Brasileira de Escritores

 

   www.aracatubaeregiao.com.br - site pessoal "ARAÇATUBA E REGIÃO"

 

 

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