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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Dia de Finados

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Dia de Finados


Dia de quem chegou ao fim
Finados
O fim não é assim
Enterrados.
Vida após a morte, sim
Ressuscitados?
Abel, morto por Caim
Alguém morto no Botequim
Saiu a pouco no folhetim
Todos acabados?
Aquele que caiu do trampolim,
O ruim.
O que perdeu mais um rim,
O doente, velho estropiado...
Todo mundo finado.
O ente estressado
Nesse dia separado
Vai ao cemitério vê-lo enterrado
Coitado!
Nosso caminho está traçado
Rico, pobre, são e doente
O buraco acolhe quem corre
E quem abraça a malfadada
MORTE!
Como o destino
Num desatino da vida
Que teimou em nos deixar


Marcelo de Oliveira Souza


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Como nasce um país marionete

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Como  nasce uma Nação Marionete


Morre mais um ditador, aquele homem sanguinário, que ocupou o poder por mais de quarenta anos, da mesma forma que Sadan Russein, Muamar Kadafi trilhou  seu poder angariando inimigos mundo afora.
O importante é que possamos refletir que nesse mesmo tabuleiro do cenário internacional a política muitas vezes não tem lado, ela pode variar de acordo com os grandes interesses espúrios de uma cúpula onde somente alguns têm o poder de vetar e aprovar os desígnios do mundo.
Com a presumível crise do petróleo, o “mundo” olha com mais “carinho” para esses países instáveis politicamente,  “acende uma faísca” ali junto à “serragem “ do descontentamento e bum! Temos uma revolução, uma “guerra limpa” onde ninguém morre, somente o povo sofrido e oprimido, que alimentado pelos seus dignos interesses, são manipulados e armados, de acordo com os interesses de uma cúpula de países sedentos de “sangue negro”.
Assim são em diversos lugares onde a ganância internacional campeia, onde não existe lucro, mas existe  muito sofrimento, como em Ruanda e outros tantos lugares onde ditadores sanguinários seguem a cartilha internacional ou não têm nada a oferecer, a desumanidade ocorre, os somalianos estão aí para comprovar a triste tese.
Segundo estudiosos, o mal deste século será a falta de recursos naturais, como muitos já dizem que a Amazônia é internacional, não custa nada acender uma centelha da discórdia e proclamar a independência do Xingu, assim terão a maior floresta do mundo e ainda corre o risco de jogar  a imagem de algum presidente desavisado ao chão para criancinhas inocentes incentivadas à ira, limparem seus calçados, sendo um grande exemplo de um novo país dito democrático, com muitos contratos de reconstrução e exploração de uma nação marionete.

Marcelo de Oliveira Souza

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Dia das Crianças

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Dia das crianças 2011


Hoje está muito difícil descobrir de fato quando o indivíduo é criança e passa para a fase da adolescência, percebemos que  o infante de hoje pode não ser mais criança, ou que a criança está sendo precocemente estimulada a ser adolescente e o adolescente engendra na vida adulta.
O poder de determinadas informações  está estimulando a criança a não ter mais a sua infância, estão reduzindo o seu tempo de brincadeiras pueris, preocupando-se com problemas existenciais, problemas familiares e tudo que possa castrar o seu grande e incontestável direito de brincar.
A mídia mostra as novidades do mundo, a  internet abre a porta para tudo que a cabecinhas desejam, desde brincadeiras infantis de montar casinha, até perfis de redes sociais e comunicadores instantâneos que torna a vida infantil mais complexa, sem as tradicionais brincadeirinhas do passado, mas com uma grande liberdade de conectar-se com o mundo todo, com ou sem a fiscalização dos pais.
Meninhos manejam seus celulares como adultos, dando mais independência a eles, o poder de influencia dos pais diminui, o contato também, e quando percebemos, as nossas criancinhas já estão crescidas, mesmo que precocemente, com  criancinhas vestindo-se  como adolescentes, ruge sombra e tudo que assombra os mais antigos.
Aquela pressa de que elas cresçam, ou a permissividade dos pais para esses comportamentos pode tornar-se um problema, pois a criancinhas estão desenvolvendo-se precocemente e no futuro ela sentir a falta do seu grande direito de infância, o direito de brincar, o direito de ser criança, mesmo que hoje ela queria ser já “uma mocinha” ou “um rapazinho”, tornando-se um adulto incompleto, infeliz ou recalcado.

Marcelo de Oliveira Souza

domingo, 9 de outubro de 2011

Dia dos Professores

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Dia dos Professores 2011


Nesses dias em que a violência cresce linearmente em todos os cantos do país percebemos que não só nos horrorizamos com esses atos, mas somos complacentes e até cúmplices de toda essa celeuma.
O grande problema é que a nossa educação está sendo desvalorizada, a educação primordial que recebemos dos nossos pais está sumindo, assim como tudo que delimita o limite para a criança e adolescente.
Como os pais em sua maioria não estão encontrando tempo para os seus filhos, estão repassando a responsabilidade de educar para babás e professores.
Os professores por sua vez estão cada vez mais desvalorizados, desmotivados com a política publica de educação, parece até que tem uma orquestra desafinada trabalhando para deseducar as pessoas, os inúmeros projetos educacionais quando passam são relegados a terceiro plano, computadores em escolas publicas realmente são utilizados, mas a forma que é feita essa utilização é duvidosa; merenda escolar tem que ser coisa séria, assim como distribuição de   livros didáticos e para-didáticos.
Toda essa problemática é apenas uma amostra de como a claudicante educação brasileira precisa de atenção, de motivação, de projetos que  saiam do papel, o professor não precisa  de certificações que diminuam a auto-estima do profissional de educação ou qualquer outra forma de punição ou de seleção que segregue-os ao ostracismo.
O dia dos professores está aí, sem motivos para comemoração, somente protestos e lamentos contra as perdas de interesse, de salário e de tudo que possa melhorar uma educação que perece a cada dia, mas eles estão aí, sonhando com dias melhores e com que a educação passe a ser a principal plataforma de qualquer um que possa se candidatar a alguma coisa, porque sem educação não existe país, não existe união, respeito ou qualquer coisa que possamos chamar de desenvolvimento.

FELIZ DIA DOS PROFESSORES


Marcelo de Oliveira Souza


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O Horário do Bestão

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O Horário do Bestão


Todos Sabem que o horário de verão é aquele vizinho incomodativo que passa uma temporada junto à sua casa, tumultua a sua vida e vai embora.
Ele o faz acordar cedo, enfrentando a insegurança abrigada pela madrugada, muda severamente a rotina de quem trabalha, de quem transpira para produzir honestamente; o empregado, povão, aquele que não pode opinar, somente decide na hora do voto e olhe lá, pois a obrigatoriedade é o meio dos “sabidos” obrigarem a população fazer algo contra a sua vontade, mesmo assim, votando em quem não quer, ainda comemora, pensando que alguma coisa irá mudar.
Assim é a nossa democracia, a que elegemos o representante de interesse próprios, dizendo ser interesse comum, essa é a nossa realidade.
Nos tornamos “bestões”, verdadeiros cordeiros, desinformados, sem direitos plenos e sem sonhos, somos castrados socialmente, o governo enriquece cada vez mais, empresários comemoram suas vendas, ainda incutem na nossa sociedade que o povo vai bem, - “gastando muito” - mesmo com a saúde precária, violência desenfreada e tráfico de drogas. A  educação  está descendo cada vez mais, professores desmotivados, essa é uma perfeita orquestra para uma democracia plena,  com tantos direitos cerceados, por que não comemorar com o horário de verão, assim quem manda vai ter mais tempo para gastar aqui ou em outros estados e países, enquanto isso o empregado terá que cumprir rigorosamente o horário do “bestão”.


Marcelo de Oliveira Souza