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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Que tiro foi esse?






Que tiro foi esse? 

De repente ouve-se um tiro, a pessoa vai ao chão, mais um tiro, cai outra pessoa, quando nada, acerta a mesma pessoa, depois aparece uma sequência musical e quem estava prostrado, levanta-se alegremente a dançar. 
É assim que parte da sociedade brasileira está lidando com a violência que permeia o nosso país. 
Nessa mesma semana houve uma chacina em Fortaleza onde morreu pelo menos uma dezena de pessoas, sem ter nem mesmo muita notícia sobre esse terrível ato. 
A nossa sociedade já banalizou a violência há muito tempo, onde existem verdadeiros genocídios nas favelas brasileiras, aqui em Salvador não ficamos atrás, não saímos mais durante a noite, de dia saímos com medo de tudo e todos. 
Contudo quando esse assunto é abordado, é feito através de brincadeira, cujo "tiro" feito na música está em sentido figurado, mesmo refletindo intrinsecamente a violência das favelas do Rio, poderia servir para uma reflexão dos tempos terríveis pelo qual passamos. 
Ao invés de virar protesto, virou alegria de receber esse "tiro" e dá um "arraso" enquanto isso a criminalidade arrasa famílias, onde a impunidade reina com alegria. 

Marcelo de Oliveira Souza IwA 
Do blog http://marceloescritor2.blogspot.com 

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

" A la Madrid"





“A la Madrid!”

Quando a gente vem de um lugar maravilhoso como Barcelona, o nosso padrão de exigência para com as outras cidades aumenta muito, principalmente para quem vem com o destino Europa.
Assim, meio desconfiado, desembarcamos em Madrid pondo logo a cidade em desafio, fazendo como os europeus, usamos logo o metrô, é mais dificultoso que em Barcelona, pois são muitas linhas de intercessão, interessante que a gente coloca o nosso destino final, mas não tem nenhuma forma de fiscalização se fomos realmente a esse destino, ou se descemos em uma estação mais próxima.
Ficamos num hotel muito bom, chamado Leonardo, o pessoal é bastante cordial e atencioso, mas pediu um seguro de no mínimo cinquenta euros, que devolvem na saída, contudo se a gente   esquecer de pedir de volta...
A cidade é encantadora e dá para fazer praticamente tudo de metrô, quem pensa que cidade que não tem praia não tem opção, aqui na Europa não tem isso.
Os lugares que mais nos chamou atenção  foi o parque do Retiro, tem uma visão encantadora na parte central de um lago muito lido onde ficam as pessoas passeando  em pequenos barcos, inúmeros museus; tem um lugar chamado Plaza Maior, que faz a gente voltar ao passado.
Na parte de compras, Madrid, foi o lugar que mais chamou a atenção, tendo destaque a uma loja de magazine chamada Primark  que deixa qualquer um louco, impossível não comprar devido aos preços bem em conta e a grande variedade numa grande loja de cinco andares.
Madrid é uma cidade surpreendente, unindo o antigo e o moderno, na sua dose certa, os seus habitantes são atenciosos e educados, quando voltamos para o aeroporto inclusive, o taxista fez a maior festa porque estava com um brasileiro, ligou para todo mundo através de um aplicativo, isso mostra que o europeu não é tão distante quanto muita gente aqui pensa e apesar da dificuldade de se viver na Espanha, o desemprego assolando, o país é um dos destinos mais visitados no continente, fazendo jus ao título que enverga.


Marcelo de Oliveira Souza,iwa



segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Barcelona






Barcelona

Bate forte
Vento  ameno  do norte
Cidade de grande porte
Beleza em cada forte
História e luta Catalã.

Passado e futuro, sou fã!
Sonho bem aventurado
Povo diferente, de todo lado!
Que constrói a cada dia
Sua memória, que irradia,
A suntuosa riqueza
Dum povo que nunca achou  moleza!
E da Europa, grita e sonha
Em  um dia  se libertar
Da Espanha,
Mas nem por isso
Virou as costas
Da influência ibérica,
Uma  grande herança
Que nos  põe a admirar.


Marcelo de Oliveira Souza,iwa.🇪🇸

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

O Quadrado na sua mão!

O quadrado na sua mão!

Cada um no seu quadrado
Com seu quadradinho na mão,
Zap, instagram, face...
Tudo é questão de divulgação,
Tem até ostentação.

O estranho é a solução,
Está tudo confuso
Um mundão sem tamanho
Na palma da mão.

A prole se enrola
Com o quadrado
Vai mal na escola
Não fala, com ele,
Não se controla...
Tudo agora é ilusão.

O mundo belo escondido
Celular, alimento de bandido
Cada um com sua resolução.
E o povo continua espremido
Entre a vida e o virtual
Uma coisa que não é normal.

Sem vida, sem sentido
Os bytes na sua memória
A humanidade tem se retraído
Onde “curtir” te faz querido
Mexendo o dedo
Com o quadrado na mão.

Autômatos de nascença
Está todo mundo perdendo a crença,
A humanidade em descrença...
Enchendo a memória
Onde o quadrado conta sua história
Numa vida que não é vida
Se o quadrado não estiver na mão.



Marcelo de Oliveira Souza,iwa
Do blog http://marceloescritor2.blogspot.com


quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Prêmio e Lançamento do livro Mundo Poético







Premiação e Lançamento de Livro

O Escritor Marcelo de Oliveira Souza, iwa; Acaba de lançar seu mais novo livro Mundo Poético, selecionado pela Editora Costelas Felinas, o mesmo foi feito artesanalmente com papel reciclado, uma norma da empresa, possui dezoito poesias relacionada como as melhores de sua carreira, discorrendo sobre diversos temas, desde o mundo virtual que nos cerca até os temas mais tradicionais como Amor.
O livro está bem em conta, para dentro do Brasil o valor fica de dezoito reais + Correios.
Além de lançar o livro, o autor recebeu no mesmo dia a premiação, com medalha e diploma, ofertada pela Academia de Letras de Teófilo Otoni, referente ao nono lugar no II Prêmio Gonzaga de Carvalho, alcançando destaque nos dois anos de criação do evento.

O autor agradece à   Academia por mais esse prêmio e aos seus amigos e leitores por acompanhar a sua trajetória.
Aceitamos pedidos para fora do país, é só entrar em contato, para combinarmos o valor.

Contato para adquirir o livro: marceloosouzasom@hotmail.com e whats app +55-71 992510196



Marcelo de Oliveira Souza,iwa

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Vida de Escritor








Vida de Escritor 





Muitos pensam que a vida de escritor é ter a famosa criatividade e colocar no papel todo aquele resultado de sua inspiração. 

A criatividade é o principal fator para quem exerce essa arte, contudo isso é apenas o início da jornada de quem escreve. 

Alguns têm “vida” mais fácil, chegando até a se profissionalizar, contudo aqui no terceiro mundo, a profissionalização é deveras difícil, temos que ter a nossa primeira profissão, para garantir o “feijão”; e depois investir na nossa paixão, que alimenta o ego e nos faz crescer como pessoa, difundindo mensagens positivas por todo esse mundo de meu Deus. 

Nessa grande empreitada, a maioria tira dinheiro do próprio bolso, pois os patrocinadores preferem mais “investir” em uma “festinha de pagode” que dá muito mais gente e retorno, a investir na cultura e no novo escritor. 

Nas idas e vindas de uma editoração, o susto do valor da publicação será diluído pelo sonho do primeiro livro, os devaneios começam a transitar na cabeça do escritor, prêmios, troféus… já pensou na repercussão de todo aquele conteúdo que outrora estava clamando para sair da gaveta? 

Chega a hora da publicação e todos que o rodeiam pedem por uma noite de autógrafos, para isso além de dinheiro no bolso, ele tem que investir mais uma vez no coquetel da galera, o escritor deve ter coração de aço,porque com toda aquela expectativa do lançamento pode resumir-se em alguns conhecidos que resolveram dar uma “forcinha” ao estreante na arte de escrever. 

Muitos autores fazem a festa, gastam todo aquele valor e no final entrega seu “sonho” literário de “mão” beijada para ver se ganha alguns leitores, envia até pelo correio a sua obra, tem pessoas que recebem o exemplar e “esquecem” até de agradecer, encostando o dito cujo na estante empoeirada junto ao dicionário. 

Outros mais decididos saem à procura do seu leitor, cliente comprador ou qualquer nome que possa ser usado para conhecer a sua obra. 

Alguns ainda soltam pérolas como: “- ele gosta de escrever” ; “-escrever é bom para se desenvolver”; “ -vou comprar para te dar uma “força”””; ou até: “-um dia desses eu farei o meu…”. 

Têm outros que compram o livro sem pestanejar, contudo para pagar o autor que vai ter que suar a pestana, ficando ali na marcação, até que um dia o “enrolado” resolve pagar, na melhor das hipóteses; outros fogem como o diabo da cruz, é só o escritor apontar que ele vai saindo, com aquele sorriso amarelo. 

Nesse imbróglio todo tem o “incentivador” que quer saber logo a livraria que vai estar à venda, clamando pela segunda edição ou até mais um novo livro pensando que a “fábrica de idéias” funciona dessa forma. 

Por isso caro autor tome muito cuidado na hora de tirar o seu livro da gaveta para investir na cultura de um pais predominantemente aculturado, pois cada passo tem que ser meticulosamente calculado porque na verdade o seu louvável sonho poderá se tornar um triste pesadelo. 





Marcelo de Oliveira Souza,iwa
Do livro Conto & Reconto