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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

A Política do Açougue


A Política do Açougue


Com a aproximação das eleições, os partidos políticos se arvoram para conseguir o poder, outros para continuar encima da  "carne seca".
Surgem muitas coligações com todos os tipos de partidos, inclusive os partidos formiguinhas, aqueles inexpressivos, que estão aí aos montes, correndo para lá e para cá, sem ter condições de sustentar um candidato de peso, ficam à procura de um lugar ao sol, esperando desesperado um convite para integrar uma legenda, inventam um nome bonitinho como "Salvador vai mudar"  e pronto é só sair pela cidade gritando e prometendo tudo, mas o importante é que esse partido formiguinha tenha uma parte nesse pedaço de carne fresca retalhada, nem que seja o rabo.
Caso a legenda ganhe já no primeiro turno, tudo bem, é hora de preparar o cabide de carne fresca e esperar encostado, comendo o churrasco do poder, se não conseguir ganhar logo de primeira, que mau!
Mais gente para fazer coligação, o prato de carne vai ficar menor, mas como todo administrador que não se preze, ele tem que lidar com toda essa sanha pelo poder, não importa como.
Em tese o pedaço melhor da carne fica para o maior partido, o menor vai para os partidos miúdos, então porque não dá os miúdos do boi ou do porco para essa ralé?
Assim vai se formando o "bom" administrador público, se não houver mais secretarias, empurre o tal coligado numa diretoria, se não houver diretoria podemos colocar uma assessoria e pronto!
A "competência" vai para quem tem um peso maior no partido, coloca-se um monte de curso no exterior e ninguém reclama, pois o Neto ou bisneto de algum malvado candidato sempre se torna santo, principalmente quando morre e algum usurário quer o churrasco só para si, esquecendo que tem que sobrar um pouquinho para administrar a cidade.
Na "festa" da política é tudo assim, eles investem no seu balcão de negócios, fazem alianças sem saber de competência de ninguém e no final do turno, saem com seus carros oficiais olhando de cima para baixo, comemorando mais um dia de farra e o povo que fique olhando a carne apodrecer dentro desse açougue que é a política no Brasil.






Marcelo de Oliveira Souza,IWA
Site do Concurso de poesias:  www.poesiassemfronteiras.no.comunidades.net

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A Mais perfeita forma de Amor


A mais perfeita forma de Amor


Junto com a Inglaterra,
O mundo gira como uma esfera
Onde o receio impinge a distância
Cujo amor aproxima as pessoas
Em todas as formas de amar.

Como todo rio caminha
Para o mar,
O sertão ainda não se transformou
Em oceano...
Enquanto isso passamos a te conhecer
Ano após ano...

Nessa jornada que caminhamos
Sempre temos a aprender
Que a mais perfeita forma de
Amor , aperfeiçoamos aqui na Terra.






Marcelo de Oliveira Souza,IWA


Marcelo de Oliveira Souza,IWA
Site do Concurso de poesias:  www.poesiassemfronteiras.no.comunidades.net

sábado, 15 de agosto de 2015

Escritor carioca radicado na BA, ganha mais um prêmio!


Olá!
Temos o prazer de informar que o escritor carioca radicado na Bahia, Marcelo de Oliveira Souza,  organizador  do concurso literário Poesias sem Fronteiras e Prêmio Escritor Marcelo de Oliveira Souza,IWA  ganhou mais um prêmio, dessa vez foi uma moção de aplauso em Contagem, MG devido aos seus meritosos trabalhos em valorização da cultura nacional.



Marcelo de Oliveira Souza,IWA
Site do Concurso de poesias:  www.poesiassemfronteiras.no.comunidades.net

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

O Fantasma Beberrão


O Fantasma Beberrão 


Sempre quando passava na barraca da esquina tinha um homem chamado João, ele era aposentado de uma estatal na Bahia e ficava ali curtindo as suas "férias permanentes", não tinha quem o tirasse do seu clube, assim que ele chamava o seu aprazível lugar. 
Com as suas economias, nosso amigo comprou dois apartamentos num conjunto residencial no centro de Salvador, um ele alugava e o outro ele morava. 
Para preencher o seu tempo intercalando com o seu "clube" ele também assumiu a frente do condomínio, sendo síndico. 
Só que nosso amigo não dava muita importância ao ato de gerir a morada, ele queria tirar um proveito nas contas que administrava em nome dos moradores. 
Parece que naquela cabecinha careca a esperteza fomentava, sempre tinha uma novidade. 
O local é vizinho de uma favela, cujo pessoal da invasão tinha uma criação de galos de briga, só que para as aves esticarem as pernas", eles deixavam os bichos ciscarem no nosso terreno. 
Foi a oportunidade de João comer "galo ao tucupi", ele armou-se com um anzol e espetou um milho, ficando a esperar lá de cima da janela, quando o bicho bicou ele puxou e pescou a ave. 
O favelado depois de um tempo deu por falta, foi a maior confusão no conjunto, mas o homem não sabia quem tinha sido o culpado e saiu esbravejando e ameaçando todos, mesmo estando errado em criar galo no terreno do prédio. 
Certa vez começou a faltar água e a gente ligou para a empresa e disseram que há anos não tinha feito o pagamento, até a conta tivera sido extinta. 
A gente nunca ia saber ser não ligasse para a empresa de saneamento, pois o tal do beberrão descobriu um lençol freático no lugar e canalizava-o para o nosso tanque. 
Foi um verdadeiro pandemônio quando descobrimos o ocorrido, fizemos o homem pagar na raça, mesmo assim ele nunca se emendava. 
Depois de tantas aventuras e estripulias, o coração do nosso amigo não aguentou e teve uma síncope vindo a falecer, deixando dona Joana aliviada, pois ela não aguentava mais as confusões do marido, foi aí que ela veio dizer que eles moravam juntos, mas não eram casados há muito tempo. 
A "marvada" da bebida era um grande empecilho para o relacionamento deles, mas mesmo assim quando passamos no bar da esquina percebemos o lugar dele vazio com um jornal esticado, da mesma forma que ele fazia e de vez em quando viúva passa por ali e nós ouvimos um fiu-fiu... , ela jura que é João o nosso Fantasma Beberrão. 


Marcelo de Oliveira Souza,IWA 


Marcelo de Oliveira Souza,IWA

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

O Presente de ser Pai



O presente de ser pai 




Vem chegando mais uma oportunidade para comemorarmos o dia dos pais, o comércio se oriça todo só em pensar nas vendas que irão atingir. 
Aquele velho consumismo vem à tona, todos falando em presente, mas nunca falam em presença, a presença é sempre o mais importante, os pais não estão fincando mais presentes na vida dos filhos, que muitas vezes estão sendo criados por babás, creches e tudo que uma sociedade nova e com valores deteriorados possa permitir. 
A relação de pais e filhos está estragada na maioria das famílias, o poder paterno vem diminuindo diante de tanta permissividade e no dia dedicado aos pais vem toda aquela questão do presente, o presente não é importante, repetindo, o amor sim, é o mais importante é o maior presente que podemos dar no cotidiano e o que podemos receber. 
Vamos aproveitar o Dia dos Pais e refletir sobre essa nobre missão, pois apesar dos lares desfeitos por separação ou até por seu filho já possuir outra família, os laços de amor nunca são desfeitos, pelo contrário, datas como essa não é data de comprar e sim de renovar o sentimento de amor a quem concebeu e criou a nossa família. 




Marcelo de Oliveira Souza,IWA
Site do Concurso de poesias:  www.poesiassemfronteiras.no.comunidades.net