O Retorno a
Fortaleza
Em
retorno a um dos destinos mais preteridos pelos turistas brasileiros,
percebemos algumas diferenças de cinco anos atrás.
As
pessoas estão com mais medo de sair de casa, o grande número de ocorrências
policiais passou a chamar atenção; Na avenida Beira Mar onde é um lugar
bucólico e bastante Aprazível pelos turistas, não está
com essa beleza toda, pois os mendigos habitam o local, dormindo até em caixas
eletrônicos, onde tiver um espacinho eles fazem cama.
Se
eles detectarem alguém em turismo, vão logo junto, intimidar para ver se tem
algo para tirar, onde muitas pessoas sucumbem a isso para não se aborrecer e
vão logo “alimentando”.
Apesar
da grande dificuldade do povo, eles não perdoam o turista, visto que um dos
lugares mais disputados por adultos e crianças.
O
que aumentou muito na região foi o número de parques pagos, O Beach Park, tem
um preço nas alturas, dá mais frio na barriga desembolsar cento e oitenta reais
para entrar, do que escorregar no brinquedo mais perigoso.
Pertinho
dele tem um outro parque mais simples, com menos brinquedos, mas dá para se
divertir muito, o nome dele é Engenhoca, é um tipo de fazenda que foi
transformada para a visitação e lazer, além disso a comida não é cara e muito
boa.
Na
praia do Futuro, as coisas não mudaram muito, os preços continuam nas alturas,
mas o mais importante, o acolhimento, ainda fica a desejar, pelo menos na
“barraca” Coco Beach, eles pensam que estão no Beach Park, pois tem atendente
que destrata o turista, uma vez que não havia lugar para sentar, “eles”
disseram que umas mesas restantes não seriam para uso e não iriam atender.
Para
conseguir entrar na piscina, tem que desembolsar quinze reais, mesmo
consumindo, são coisas que chamam atenção negativamente.
Vimos
que as pessoas na sua maioria sabem tratar o turista, contudo os motoristas de
ônibus não têm paciência para tal, por não ter troco para uma cédula maior,
eles preferem colocar o passageiro para fora, achamos que o exercício de expulsar turista dos
lugares é uma matéria praticada nas escolas da região.
Cabem
destaques especiais nesse lindo lugar, a feira cultural na Beira Mar, onde
encontramos de tudo a um bom preço, menos o lindo quadro de madeira que eles
querem vender a seis incríveis mil reais.
A
culinária é muito boa, já estão tão bons nisso que resolveram incrementar no
sorvete, onde uma sorveteria de cinquenta sabores, cobra muito
caro, mas vale a pena, passar um tempinho escolhendo entre tantos tipos, quem não for
lá certamente vai perder.
Os
shows de humor estão por todo o canto, é muito bom, mas o mais interessante
para quem tem criança pequena é o tradicional “trenzinho” da orla, onde as crianças se divertem e os
adultos também, com personagens infantis e heróis de histórias em quadrinhos e
filmes.
Como
padrão nordestino a cidade não fica a dever a Salvador, mas tem muito a
melhorar, esperemos que da próxima vez não tenhamos tanto medo de sair para
passear e que o trânsito seja menos agressivo.
Marcelo
de Oliveira Souza, IWA
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