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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O Velho LImão


O Velho Limão


Sentado esperando
O velho amanhece sonhando
Com o dia de amanhã
Ele vai passando.

O ponto da sua vida
É  um permanente assento
Sem motivo aparente
Ele fica indolente.

Numa tristeza atroz
Ele se lembra da infância
Da sua filha querida
Tão amada e desejada...

Tanto carinho perdido
O limão amargo de hoje
É a personificação da tristeza...
Expulso de sua casa ao amanhecer.
Vai para o ponto de novo descansar
Da humilhação diária que ele tem que passar
Regurgita toda sua angústia
Levanta e vai andar
Anda, anda e volta
Pois a noite é a única a te acompanhar.

Recebendo-o na velha alcova
Que por muito tempo foi de alegria
E renovação do lar...
Sem nenhuma compensação
Sem nenhuma emoção
Só uma prole ingrata
Que atormenta seu coração!


Marcelo de Oliveira Souza






2 comentários:

  1. Vim te conhecer e já estou seguindo, gosto de poesias assim, poeticamente nos diz grandes verdades, infelizmente realidade gritante em nosso país e acredito que no mundo, beijos Luconi

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