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domingo, 11 de março de 2012

Dia de Domingo na Cidade do Tédio

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Dia de domingo na cidade do tédio


Num dia de domingo chuvoso, pela manhã, o tédio se instala em plena metrópole baiana, assim que percebemos que a nossa cidade está muito atrasada, deitada no berço esplêndido da fama.
Para quem tem criança pequena a dificuldade aumenta, os parques públicos são poucos e os que existem como o Parque da Cidade, na Pituba, a insegurança é grande, não adianta ficar olhando um monte de policiais parados na frente do local, pois o parque não é só a frente, ninguém se aventura em passar da zona fronteiriça de segurança, com isso as pessoas se amontoam somente na parte frontal do lugar, ali tem que caber todo mundo, ficam todos juntinhos, como num grande piquenique, só que para comer alguma coisa está difícil, pois a fedentina do “estábulo” é muito grande,  na frente do posto policial agora é zona de potros brincarem como numa bucólica fazenda, a ponto de atropelar as pessoas.
O estacionamento deixou de ser público, agora é privativo dos “flanelinhas” que dominam e extorquem na cara dura, ali diante dos policiais, os tais homens de flanela ainda incentivam os motoristas a tomarem a pista de rolamento, e quem tenta sair, fica impossibilitado, pois a Transalvador, é somente o “sistema automático” de multas, porque viatura tem, mas ninguém se arvora para orientar o transito do local.
Assim como a desorganização do parque é constante, o resto da cidade vive dias de tristeza e de tédio, sem opções de lazer, as pessoas que se arvorem a passar o dia de domingo num parque, tem que rezar para não chover e para ter transporte, depois tentar procurar um lugar nessa cidade que seja seguro, limpo e acessível, é a nossa cidade que sumiu em meios aos buracos, assaltos e escombros.


Marcelo de Oliveira Souza

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