A Cidade dos Espertalhões
Salvador é uma cidade conhecida também pelas invasões, a nossa topografia facilita muito a criação de favelas, ainda nos dias de hoje.
Mesmo com o risco da chuva levar tudo, as pessoas continuam “tomando” as áreas públicas e privadas à procura da sua moradia definitiva.
Como as pessoas na nossa terra são acomodadas e pensam que o bem comum não é de ninguém, foi instituída na nossa cultura que o espaço público ou até um espaço vazio não pertence a ninguém e como em uma cidade do nosso tamanho é quase impossível fiscalizar sem denúncia, as pessoas se aproveitam para invadir o que é de todos, até mesmo terrenos em prédios e conjuntos residências isso acontece.
Mas também existe outro tipo de invasão justamente embaixo do nariz do transeunte, a invasão das calçadas, ao invés de serem lugar de passagem de pessoas, o local vira espaço de vendas de ambulantes de todos os tipos.
No centro da cidade a prática existe menos, contudo é fiscalizada, porém, nos bairros essa prática acontece rotineiramente, onde as pessoas têm que sair da calçada para dividir os espaços com carros.
Na Boa Vista de Brotas, esse tipo de prática está tornando-se normal, já foi comentado várias vezes sobre a Rua Professor Aristides de Carvalho Filho, sobre a prática de oficinas de beira de rua que toma a calçada e não existe ninguém na face da terra que possa dar um jeito naquela “ferida” .
Sobre o falecido Parque Solar Boa Vista, acontece todo tipo de irregularidade e essa já tornou-se normal, contudo essa prática vez se avolumando, agora é na Rua Boa Vista, caminho do Engenho Velho de Brotas, onde tem um senhor da barriga avantajada que duas vezes por semana toma o espaço perto da Secretaria da Prefeitura e faz do lugar o seu próprio mercadinho; logo do outro lado da rua tem uma novo bar chamado Bakkanas que se apodera da calçada, cobre e coloca as mesas na calçada, tomando o espaço para as pessoas passarem, se alguém passa na calçada, quando ela está cheia de clientes, os próprios frequentadores ficam procurando confusão, como se ali fosse uma área particular, quando chove então a situação piora, pois o guarda-chuva de quem passa na calçada termina molhando os clientes da calçada, isso não é nada “Bakkana” gerando confusão.
Até onde iremos aceitar a falta de gerenciamento dos espaços públicos na nossa cidade?
Temos certeza que não é isso que o nosso novo prefeito ACMN quer para os moradores dessa bela cidade tomada por incautos e espertalhões.
Marcelo de Oliveira Souza,iwa
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