Sofrimento sem Água
Seca, secura
do mal, uma amargura
Corpos Esquálidos
Caídos, Fedidos.
O sertão perdido
Parecendo punido
Da dor, um prurido...
Desejado, belo,
Vira bicho fedido.
Na gosma, vem o alarido
Com o corpo repartido
Vem o alimento da ave carniceira
Onde de repente
O céu se fecha...
Cuja água aplaca o sofrimento
Por um momento...
Para depois tudo recomeçar.
Marcelo de Oliveira Souza,iwa
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