Jornada Inglória PLANSERV E PROCON
Na nossa sociedade brasileira as pessoas já estão acostumadas a ter os seus direitos vilipendiados, muitas não correm para as entidades de proteção ao consumidor por comodismo, outras são mais persistentes, mas não é por isso que os persistentes conseguem seus direitos sempre.
É o caso do PLANSERV, a entidade melhorou muito, mas na prerrogativa da "democradura" instituiu o plano de coparticipação, onde os segurados que usam muito o plano, são obrigados a pagar mais uma vez, descontando em seu contra-cheque.
Tem pessoas que precisam muito, com doenças que exigem muito do plano, o que é normal, mas na condição dos gestores é inapropriado.
Outras usam menos, mas nem por isso estão livres de pagar esse famigerado encargo, pois a partir desse ano tem segurados que estão segurando o pepino e pagando duas vezes.
O pior é que ao acessarem os meios devidos, eles não encontram resposta adequada, pois os atendentes não explicam direito como é esse procedimento, eles pedem para confirmarem no site da empresa as suas entradas, no setor de relatórios de serviços, só que nesse lugar virtual não aceita a pesquisa do período de entradas, ficando travado o sistema de pesquisas.
Como todo mundo, o funcionário público vai fazer uma consulta no PROCON, cumprindo todo aquele ritual de chegar de madrugada para pegar ficha.
Quem distribui malmente olha para cara da pessoa, mas faz a divisão de preferencial e "sofredor" normal.
Passando por mais essa etapa tem o primeiro atendimento, onde um funcionário da triagem ouve o seu caso e dá o veredito: mais uma ficha ou o encaminha para outro lugar.
Passando por todas essas etapas vem o principal desafio, a espera pelo atendimento, depois de quatro horas e meia de espera a funcionaria ouve o caso PLANSERV e entre telefonemas, cochichos e rios diz que aquele órgão é do governo e não representa contra outro órgão do mesmo quilate.
Enfim, por que o funcionário da triagem não disse isso quatro horas e meia atrás?
Depois de uma manhã inteira o nosso amigo retornou duplamente frustrado, pois o cidadão não tem mais direitos se for se opor ao governo.
O PROCON é um órgão muito importante, as pessoas o veem como vitrine, mas dessa forma o modelo está ficando defasado, onde poucos e mal preparados funcionários podem colocar toda essa jornada gloriosa a perder.
Marcelo de Oliveira Souza, IWA
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