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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Mais uma vez Rio!





Mais uma vez Rio!


A cidade de São Sebastião
Não sai do meu coração
Recebendo com o Cristo
De braços abertos
Certificamos estar no rumo certo...
De grandes monumentos
Conhecidos no mundo
A grandes praias,
Onde o coração jamais fica solitário!
Na Urca, Copacabana, Arpoador
Tudo é motivo de comemoração
Esculpida como quadro de Da Vinci
Ela saiu da terra para brilhar.
Quem   visita se encanta
Quem não visita se espanta...

O   turista vira criança
E a criança brilha no Rio.
Que saudade inspiradora
Nesse seu aniversário,
Onde esta   menina   não para
De crescer,

Na grande variedade cultural
Ela tem todos os ritmos
E uma comida sensacional
Povos, vida e carnaval
A cidade respira saúde e festival
Todo canto um deslumbre
Todo deslumbre é coisa normal
O carioca é orgulhoso
A sua divindade
Já virou Instituição
Num grande patrimônio mundial!

Feliz Aniversário Terra querida!






Marcelo de Oliveira Souza, IWA
Organizador do Concurso Literário POESIAS SEM FRONTEIRAS

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Escritor Carioca radicado na Bahia ganha mais um prêmio!

Escritor Carioca radicado na Bahia ganha mais um prêmio!

 

O escritor Marcelo de Oliveira Souza, acaba de ganhar mais um prêmio, dessa vez foi de terceiro lugar no IV Concurso Literário Oliveira Caruso, no Rio de Janeiro; de âmbito nacional o autor ganhou a medalha de bronze com o texto "O Mesmo Início de Ano" o texto faz parte do livro Sobrevivendo, da Editora Celeiro de Escritores,   lançado recentemente, o que comprova mais uma vez a boa aceitação dos seus trabalhos e do seu novo sucesso editorial.

 

 

Marcelo de Oliveira Souza,IWA 



Marcelo de Oliveira Souza, IWA
Organizador do Concurso Literário POESIAS SEM FRONTEIRAS

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Crise de Tudo!

Crise de Tudo!

 

 

A Crise Social que espanta o país já está saindo do pano de fundo, após os festejos de final de ano e principalmente depois do carnaval; por esses motivos muitas pessoas não perceberam que no Brasil as coisas mudaram bastante.

A violência cresceu assustadoramente, o que já não é mais novidade, mas dessa vez com o novo pacote contra a crise,  as pessoas   colocarão   os pés no chão e não se sentirão nada confortáveis.

Como a   nossa própria sociedade alimenta o capitalismo selvagem, em   uma verdadeira loucura pelos bens de consumo, onde crianças e   adolescentes  - sem condições financeiras favoráveis -  ganham  os seus aparelhos  tecnológicos invejáveis a qualquer adulto, passamos  a alimentar  a inflação  com os gastos desnecessários e quem não puder acompanhar essa ciranda infernal dá o seu famoso jeitinho brasileiro.

É um verdadeiro salve-se quem puder, onde o próprio brasileiro incentiva o consumo, como se o seu vizinho fosse obrigado acompanhar essa ciranda, onde o pessoal só gosta de ver o bonito, não importa de onde veio.

Como a sociedade procede dessa forma em todos os âmbitos, os desvios aumentam, os "desviados" também dão o seu jeito, roubando, traficando e fazendo o possível para acompanhar a correria...

Nesse jeito desenfreado de viver a violência galopa a passos largos e   nós mesmos nos perguntamos   o que está acontecendo, onde   num lugar   que  tudo é permitido desde que seja pelos poderosos e esses mesmo poderosos de uma forma ou de outra  são os donos do dinheiro.

A maioria dos pais não procura mais saber com quem seus filhos e filhas   andam, se tiver com uma camisa de grife do jacaré, está   bom!

Assim a mola do consumismo alimenta a mentalidade  do seu povo, que muitas vezes  dá a mão para o desejo da criminalidade, pois  nem todos querem se esforçar o ano inteirinho trabalhando para ganhar um salário mínimo e depois   o governo levar uma parte do orçamento e a outra parte é só  para a alimentação.

Nesse jeito desesperado de viver temos que ter muito cuidado e não somente olhar para trás com medo do bandido, mas devemos olhar para dentro de nós mesmos para mudar esse jeito de ser,   valorizando mais o humano e não o material.

 

 


 



Marcelo de Oliveira Souza, IWA
Organizador do Concurso Literário POESIAS SEM FRONTEIRAS

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Carnaval

Carnaval

A alegria chegou
O trio elétrico passou
A multidão também,
Alguém ficou
Caído no chão!
Uma arma de encontrão
Furou o pulmão
Todos gritando
Indo atrás da atração.
Gente de montão
Felicidade de milhão!
Em todo lugar uma transmissão!
Em outros lugares empurrão...
Ali no cantinho um chupão
Mais à frente cervejão!
O malhado valentão
Terminou na prisão,
Levou um cachação!...
Todo mundo vira multidão
Camarotes do barão
Folia bem diferente, não?
Mas também tem o folião
Dos blocos e do arrastão...
Nas cinzas ainda não basta, não!
A tristeza do cordão
Que virou cordeiro,
Trabalhou e dançou
Mas acabou sem dinheiro na mão!
Mais triste ainda quem gastou...
E nem  chegou a brilhar
Mas terminou a quarta feira
Beirando o caixão!
Esperando a reencarnação
Para voltar à folia
Com toda energia
Ver tudo recomeçar!


*Do livro Confissões Poéticas

Tenha um Feliz Carnaval

Marcelo de Oliveira Souza, IWA


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Isso é Portugal

Isso é Portugal!

 

Sempre quando chegamos à  grandes cidades, a dica é ficar em lugares centralizados, pois facilita o reconhecimento do local.

Em Lisboa não foi diferente, ficando pois, no centro da cidade, logo ali perto do imponente monumento em homenagem ao Marquês de Pombal, que foi muito importante para a criação de Lisboa.

Passando por essa obra incontestável, percebemos que não estávamos num lugar comum, onde o nariz apontava, nos deslumbrávamos, passando a seguir pela Avenida da Liberdade, descendo pelo Rócio, olhando atentamente para cada obra de arte que é a construção portuguesa, com seus prédios encantadores. Terminando a primeira etapa do passeio no lindo rio Tejo com sua orla maravilhosa.

Notamos que a cidade é muito arborizada, apesar das árvores estarem sem folhas, por causa do inverno, mesmo assim fica uma paisagem muito bonita.

A cidade tem uma infinidade de atrativos, com uma vida noturna muito boa e o importante é que não precisamos ficar com medo de sair andando pelas ruas, porque os bandidos não atacam as pessoas com arma na mão, tampouco de forma violenta. Assim a noite fria esquenta, com a grande quantidade de bares, restaurantes e casas de shows.

Como turista gosta muito de comprar - pode até faltar euro no bolso -  não faltam lugares para adquirir   aquela lembrancinha, quanto aos Shoppings os mais badalados e com preço em conta são os shoppings Colombo e Vasco da Gama, um fica bem distante do outro, mas como o metrô de lá funciona, a gente pode "correr" a cidade toda dessa forma gastando muito menos.

Por falar nisso, tem também os ônibus de turistas, que tem um andar encima, ele passa em lugares estratégicos, onde seu ponto de partida é a famosa praça do Marquês de Pombal, onde fica situado também o lindo parque Eduardo VII.

Esses   ônibus leva-nos a passeios imperdíveis como o Oceanário, que mostra toda fauna marinha, com um imenso aquário central com peixes exóticos como a Raia Jamanta, o Peixe lua e um imenso tubarão.

Tem também o Jardim Zoológico, que vai mostrar animais que muita gente nunca viu, como rinocerontes, golfinhos, gorilas e várias espécies de animais exóticos.

A cidade se divide em duas partes como Salvador, tem a cidade alta e a baixa, o interessante é que comecemos pela cidade baixa, mas a cidade alta é igualmente bela, onde ali perto tem um castelo, muito visitado, do lado oposto tem a praça em homenagem a Camões, um grande escritor português que narrava as epopeias sobre as grandes navegações portuguesas.

A cidade tem inúmeros museus, cada um para um tipo de tema, onde o que mais chama atenção é o museu da rainha, imponente e tem uma capela muito linda, onde tivemos a oportunidade de acompanhar uma missa cantada em latim, passando por uma passarela no subsolo, nos encaminhamos para uma praça com um monumento igualmente enorme em homenagem aos navegadores, dali pode-se seguir para o Parque das Nações e ganhar " o mundo" ,  ali fica o oceanário, e o Shopping Vasco da Gama, é a parte mais nova de Lisboa. 

Depois que as opções lisboetas se esgotarem, não se esqueça de conhecer as cidades vizinhas, igualmente lindas, onde as que mais chamaram a atenção foram: Sintra, com cenários lindos lembrando os romances antigos, onde vislumbramos o castelo do Pena, uma verdadeira aula de história medieval, construído no século XIX; da mesma forma a cidade de Óbidos e Batalha que parecem recém saídas de histórias de contos de fadas; Também temos cidades modernas como  Caiscais  e Estoril conhecidas pelas suas suntuosas praias.

O prazer de visitar Portugal deixa saudades, numa metrópole onde a priori tudo dá certo, muito bonito e organizado, em que a pessoa tem que visitar pelo menos uma vez na vida, onde essa lembrança jamais será esquecida.

 



Marcelo de Oliveira Souza, IWA
Organizador do Concurso Literário POESIAS SEM FRONTEIRAS

domingo, 25 de janeiro de 2015

Homenagem ao Dia da Festa de São Lázaro


Oração em Homenagem À São Lázaro comemorando o seu dia de Festa!

São Lázaro Protetor


Meu querido santo protetor
Proteja-me diante da dor
São Lázaro vencedor
Mesmo diante da morte
Guia-me e daí-me sorte.

Assim como a muleta
O ampara da vicissitude
Da  sua vida terrena
Sejas o meu amparo,
A minha fortaleza
Na dificuldade de vida moderna.

Vencedor mesmo diante da morte
Renascido em meio a sua fé
Renove também a minha fé diariamente
Proteja-me das escaras dos inimigos.

Do infortúnio dos desvalidos
Da forma que os cães limparam
Suas feridas,
Limpe minha mente de maus pensamentos
Projete-me sempre para frente
Divulgando as suas vitórias
Em prol de Jesus Cristo
E de sua santidade
Amém!

Marcelo de Oliveira Souza, IWA
Organizador do Concurso Literário POESIAS SEM FRONTEIRAS

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Rapunzel do Sertão

   


Rapunzel do Sertão



Numa região rural, ao nordeste da Bahia, tinha uma garota que se destacava perante todas as outras famílias, que tinham como rotina, a subsistência na agricultura, plantando e colhendo feijão.
As famílias sempre tinham uma renda baixa, contudo muita força de vontade, pois todos participavam alegremente dos serviços de plantio na maior boa vontade, onde era uma constante a amizade e união entre todos, sem falar na inocência que caracteriza todos que habitam o agreste.
Nesse quadro, Mariana e sua família mantinham o seu cotidiano, em que aqueles lindos olhinhos negros eram a janela para uma mente cheia de força de vontade e de informação.
Certo dia, ao dirigir-se para a sede da cidade de Araci, a fim de vender o produto do seu suor e desprendimento, Rivaldo, pai da nossa personagem, deparou-se com um livro chamado: A história de Rapunzel, cuja capa existia uma linda princesa com longos cabelos dourados numa das torres de um enorme castelo, o que realmente encantou a nossa garota, que pediu ao seu pai um exemplar do livro, pois a atraiu de pronto!
Como ela não sabia ler, teve que pedir ao seu pai que não era bom na arte de decifrar aquelas letras, contudo sempre ao meio dia, após o almoço, Reinaldo dava um jeito de concatenar as palavras e produzia um bom resultado.
Assim Mari, como era carinhosamente chamada, atentamente ouvia a leitura do seu genitor, participando de cada uma “cena” emocionante e tentava gravar cada parte para passar adiante, fingindo uma leitura, que realmente era o sonho dela. As rodas iam se formando em um manto de admiração, pois uma garota tão pequena lendo um livro! Era realmente de espantar a todos naquele quase inóspito lugarejo, onde todos chamam vulgarmente de “roça”.
A garota percebeu que o mundo da leitura é a verdadeira porta para a informação, diversão e sabedoria, por isso o seu grande desejo realmente era aprender a ler aquele livro tão bonito e encantador, para de fato passar para as outras pessoas, o que repentinamente apareceu a sua chance, pois a prefeitura tinha acabado de designar uma professora para alfabetizar as pessoas do lugarejo, lá na casa de farinha, onde as pessoas processavam a mandioca.
Com isso, a nossa garotinha conseguiu “decolar” no seu sonho e ao alfabetizar-se, prosseguiu nos estudos, mesmo com uma defasagem diante dos colegas, sempre se destacava, até no colégio daquela cidadezinha - cujo lugar parece tão grande para quem vem dos distritos - em que ela tinha que ir de carona numa carroça com um único morador que fazia o transporte de todos, rotineiramente.
Hoje, a professora Mariana, trabalha em sua sala de aula com crianças “sedentas” de informação igualzinho a ela, e sua amiga de tranças de mel, trancada na torre do castelo, “puxa” os alunos da nossa grande personagem, para o mundo mágico da leitura e do conhecimento ao ler aquele mesmo livro, mas a fama da garotinha esforçada, que lutou para não ficar sem instrução ante as outras com maiores oportunidades, deixou um feito, digno da estória infantil. Suas tranças negras ficaram na imagem de todos os lavradores, que sempre ao vê-la dizem: - Olhe a Rapunzel do Sertão! 



Marcelo de Oliveira Souza, IWA
Parte do Livro Conto & Reconto do próprio autor