O Fétido Problema
A nossa cidade de Salvador é mundialmente conhecida pelos seus inúmeros
atrativos naturais, ela é privilegiada também por ser praticamente cercada por água.
Uma das grandes vantagens da nossa terra é isso, a sua
localização, temos o privilégio de ter duas cidades em uma só, a cidade alta e
a cidade baixa.
O turismo aqui poderia até ser bem melhor, se os nossos
gestores pensassem um pouco em valorizá-la, visto que se chegar um dia de
domingo e não tiver praia, e não formos
passear na Barra ou Pelourinho, a cidade praticamente some, pois sobram poucos
lugares de visitação como o Parque da Cidade, o Parque de Pituaçu e o Dique do
Tororó, o que é muito pouco para uma
imensa cidade com a quarta população do país.
Não podemos nem relacionar a Lagoa do Abaeté, que se destruiu, um lugar bucólico cercado por
dunas, mas foi deixado ao desprezo pelos órgãos responsáveis e hoje não tem
condição nenhuma de poder frequentar o local.
O Parque da Cidade, que foi reinaugurado há pouco tempo,
só tem a parte da frente, se andarmos pelo local por completo, não voltamos por
causa da bandidagem, mesma coisa é o Parque de Pituaçu.
O único lugar que podíamos dar uma volta por completo era
o Dique do Tororó, é pequenininho mas dava para fazer uma caminhada, tirar umas
fotos, mas agora perdemos até esse local aprazível, pois com o descuido,
deixaram algas perniciosas proliferarem e tomarem conta do espelho d’água,
tornando o local uma fedentina pura, ninguém tem condição nenhuma de dar uma
voltinha sem sair enjoado ou enojado com tanto fedor, mas o que fede mais ainda
é a relação entre o governo e a prefeitura, que não se entendem, no que tange a
quem vai resolver esse fétido problema.
Precisamos urgentemente de uma cidade acolhedora, que não
possamos ter medo de visitar nossos pontos turísticos, pois quem vem de fora sai
com uma impressão ruim, mas quem está aqui tem que conviver e sofrer diariamente
com isso.
Marcelo de Oliveira Souza.IWA
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