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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Dor de Onze de Setembro




Dor de Onze de Setembro 


Lá de cima, no céu vem aquele imenso clarão 
Acompanhado de um grande trovão 
Colocando em desespero a população, 
O povo correndo em comoção 
Gritos de horror, salvem a multidão! 
Tá tudo caindo, o mundo se destruindo 
Terremoto se esvaindo 
A torre se diluindo... 
Aquele arranha céu lindo ! 
Agredido por monstros alados. 
O fio dos desesperados 
Pobres coitados ! 
Dentro dos dois paus gigantes viraram nada ! 
Esse nada que hoje é tudo 
Que sobrou do fim do mundo... 
A torre de babel bendita 
Caiu na armadilha maldita, 
Deixando como herança setembrina 
Mais um exemplo que alucina... 
A dor cravada no peito 
Não cessou direito 
E todo ano tem o mesmo efeito 
De quem morre, sofre e carrega para sempre 
A dor do luto no peito... 






  • Homenagem Às vitimas do Onze de Setembro
  • Do livro Confissões Poéticas


Marcelo de Oliveira Souza,IWA -  Salvador - BA - Brasil
Escritor e  Organizador do Conc Lit Poesias sem Fronteiras
Instagram: marceloescritor

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