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sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Amor Argentino






Amor Argentino

João era um sargento do corpo de bombeiros lotado na cidade do Rio de Janeiro, ele estava desiludido com o casamento, não estava nem interessado em fazer o que ele mais gostava, salvar as vidas das pessoas.
Nosso amigo passava horas na praia de Ipanema pensando na vida, refletindo sobre o final do seu casamento, onde se preocupava muito como iria ficar a filha dele, Jéssica, pois como todos nós sabemos, na separação, quem sofre mesmo são os filhos.
Num dia ensolarado desses, lá ia o bombeiro apagar sua tristeza na sua praia predileta, foi quando ele esbarrou com uma turista argentina de nome Isabel.
Parecia que foi planejado, a mulher enlouqueceu quando viu o porte do rapaz, deu logo o seu endereço onde estava hospedada, lá no Copacabana Palace.
Ele não ligou muito, mas quando voltava de mais um dia de trabalho, estava passando justamente na frente desse famoso hotel, resolvendo pois, fazer uma visita.
Essa calorosa visita esquentou, eles foram para o restaurante do local e botaram as suas mágoas para fora.
A mulher também era separada, tinha dois filhos adultos, era dona de uma joalheria muito famosa em Buenos Aires.
Como dois feridos, um ajudou a sarar a ferida do outro e em alguns meses nosso militar pediu licença sem vencimento da corporação e foi atrás da sua “gringa”.
O rapaz não era muito de luxo, o contrário de Isabel, mas as coisas iam se encaminhando, o pior para ele era quando ela dava aquelas enormes festas para a sociedade portenha, ele era obrigado a usar uma coisa que mais detestava: Terno e gravata.
Era a maior dificuldade para a estrangeira convencer o nosso amigo a vestir esse “negócio”, como ele gostava de falar.
As festas se multiplicavam em tudo quanto era lugar, mas para ele se esconder da sua vergonha e dificuldade de encarar isso, nosso personagem tomava tudo que via pela frente e acabava por tirar aquela roupagem, igual aos outros, que entram na pompa do terno e gravata, mas quando o álcool pega na veia aquele rigor todo vai embora.
Tudo estava dando para aguentar, menos a saudade de sua filha Jéssica, que não estava muito bem nas finanças.
Ele refletiu e começou a ficar mais triste, pensando:
- Como vou ficar aqui no bem bom, com minha filha passando privações no Brasil?
Assim o nosso amigo resolveu pedir um dinheiro para sua nova esposa, que prontamente negou, disse que ela tinha que trabalhar, que dinheiro não é fácil que tinha conseguido subir na vida também com muita dificuldade.
João não contou conversa, ali mesmo num luxuoso hotel de Córdoba, ele saiu e disse que não voltaria, o rapaz saiu com a roupa do corpo e ganhou o mundo, sem dinheiro e com muita raiva.
Nosso amigo saiu andando, andando, chegando a um porto onde tinha um grande navio mercante indo para o Brasil.
Ele conversou com alguns tripulantes, contando o problema dele, os marinheiros tiveram pena e esconderam o nosso amigo entre as mercadorias.
No meio da viagem o capitão soube que tinha um clandestino e mandou chama-lo, o homem pediu por tudo para que não o deixassem no caminho, prometendo cuidar da cozinha e da faxina, sendo convencido pelo chefe da nave.
João fazia de tudo lá, até cantar, dançar e contar piadas, foi uma algazarra com aquele brasileiro, até que conseguiu voltar à cidade maravilhosa.
Lá ele reencontrou a filha e voltou à sua vida de apagar fogo e passear em Ipanema, mas a argentina não se fez de rogada, foi atrás do brasileiro dela, contudo o homem disse que não queria mais voltar para lá, que poderia até acontecer algo entre eles, mas em solo carioca, ela ainda continuou o romance por alguns dias, mas resolveu voltar para a sua terra natal e nunca mais se viram.

Marcelo de Oliveira Souza
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sábado, 20 de agosto de 2022

Desdobramento na África II





Desdobramento na África II

 

Estávamos numa estrada seguindo para  o hotel, perto de uma estação de trem, não sei porque veio o nome de Madagascar.

De repente já estava descendo uma escada em forma  de espiral e atrás de mim tinha um homem também descendo essa escada, falando comigo em francês, imaginei que estivesse apressado pedindo  licença.

Eu o deixei passar e eu segui o meu caminho, onde tinha uma senhora carregando um monte de sacola e eu me ofereci para ajudá-la a carregar as suas compras. Ela sorriu e aceitou, onde seguimos até sua casa.

Ao chegar lá, a mulher apresentou-me   ao  dono de  um mercadinho, pareceu que era esposo dela ou alguém íntimo, onde o  mesmo apresentou-me aos seus funcionários.

Segui o meu caminho até a tão esperada praia  e quando cheguei lá, tinha um rapaz que foi logo empurrando uma espécie de cartão onde abriu três garrafas que tinha o aspecto de cerveja e colocou dentro desse cartão as três tampas, dando a entender que tinha sido a  minha consumação obrigatória.

Eu falei que não bebia e logo ele fez uma cara insatisfeita  com a minha opção, foi onde ele logo tratou de oferecer água, onde fui levado a aceitar.

Sai pela praia com a garrafa de água não mão e percebi um grupo de pessoas lutando para tirar um crocodilo do mar, animal lutava bravamente...

Até que o meu celular tocou e voltei ao meu mundo contente por essa linda e inusitada viagem.

 Marcelo de Oliveira Souza,IwA

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domingo, 14 de agosto de 2022

O Pai da União


O Pai da União!


Nesse dia de alegria
Também cabe reflexão
A vida, vira nostalgia
De tamanha comunhão.

Famílias incompletas seria
Se o pai não tivesse sua mão
O lar desfeito seria
De grande comoção.

Tempos difíceis, agonia
Pós doeça da população
Louvemos com alegria
Cada tempo com o pai, satisfação.

Tão bonita a vida ungia
Com o oléo da união
Braço forte encantaria
Se a força tem carinho então.

Não adianta pai de confraria
Na nebulosa compleição,
O pai é pai todo dia
Até n'outro mundo, pai comemoração.

No Dia dos Pais, enfatização,
Também cresce com o filho
Quando dada a mão,
Feliz seja seu dia
É dito com todo coração.

🤔Marcelo de Oliveira Souza,IwA
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🤔FELIZ DIA DOS PAIS!🌹🍇🏆

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Nossa Razão Final







 

Nossa Razão Final

 

A nossa sociedade

Não é mais normal

Agora se juntam

Para formar vendaval.

 

Se dizem amigos

Um do outro falam mal,

Se dizem parentes

Que se tornam impertinentes, desigual.

 

 

Ainda dizem que estudam

Mas usam de forma prejudicial

Falam que amam

Mas proclamam, morte fatal.

 

Ninguém ama ninguém

Se o ser é desigual

Até exaltam a grandeza do homem

De forma racional.

 

Mas  sociedade existe

O amor ainda persiste

Unamos nossas almas

Conjugando amor total.

 

No egoísmo do homem

Não tem nada racional

A tristeza,  consomem

Paz e bem é nossa razão final.

 

Marcelo de Oliveira Souza,IwA

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sexta-feira, 5 de agosto de 2022

A Guerra do Bolso





A GUERRA DO BOLSO

 

 

 Estamos em momentos conflituosos, pois a nossa economia encontra-se no buraco, depois de um desastroso governo , que utilizou o mesmo artifício do colega Saddam Russeim,a Política da Terra Arrasada, quando se retirou do Kwait, com o artifício de destruição dos poços de petróleo do seu país vizinho. Desta vez ao assumir o mandato, Lula declarou o fome Zero, com uma guerra não declarada ao monstro da fome, que tem como grande aliado o dragão da inflação e o consumismo exacerbado do povo brasileiro, formando um verdadeiro eixo do mal. Os produtos diminuem o tamanho e aumentam o preço, espantosamente e com embalagens cada vez menores, vitimando milhares de inocentes. As prestadoras de serviços, com suas cartas bomba, mutila o consumidor com as contas de telefone, luz, que privatizadas são piores que o mais malvado imperialista, devastando em minutos a paz de inocentes trabalhadores, outras quando não estouram, emanam um gás silencioso semelhante ao antrax , onde o seu nome irá terminar no purgatório do SPC. Um projeto ambicioso do inimigo, está devastando os nossos valorosos cidadãos, em que forjam promoções fajutas, de até    50 %, e quando você entra na loja, os preços estão todos distorcidos, onde eles aumentam absurdamente o valor para cobrar a metade. Durante esta sangrenta batalha, os observadores da ONU resolveram intervir o verdadeiro genocídio, lançando o Código de defesa do consumidor, onde nossa paciência é consumida, mas temos um alento e às vezes conseguimos alguma coisa. Os inimigos estão preparando grandes bombas de efeito moral, lá em Brasília, e forçar o presidente a render-se e entregar o País aos especuladores, mudando o nome da produtora nacional para PETROBRAX, e vender o resto das estatais dando o golpe de misericórdia comprando as nossas estatais a preço de banana, e vendendo os seus produtos a preços  absurdos, lucrando igual ou mais que seu aliado, a administradora de cartões, que conseguiu uma vitória incontestável de alguns trilhões de dólares, oferecendo seus serviços a preços estratosféricos.

Assim só restando alguns bolsões de resistência, que são aqueles que sobrevivem com o salário mínimo, escondidos nos porões e abrigos antifinanceiros, resistindo à compulsão da compra a pão e água.

 Marcelo de Oliveira Souza,IwA

2X. Dr. Honoris Causa em Literatura

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