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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Até onde vamos com esse Banco do Sofrimento?


Olá!

Até onde vamos com esse Banco do Sofrimento?

 

 

As pessoas já estão traumatizadas com os bancos e as suas filas intermináveis  que viraram caso de ministério público.

Para a miscelânea ficar mais completa, os funcionários públicos estaduais foram "jogados" contra a vontade à sua própria sorte, justamente no Banco do Brasil.

As promessas do BB foram muitas, na empolgação do novo bolo de sofredores e inconformados correntistas;  prometeram  melhoria no atendimento, aumento de caixas e terminais eletrônicos bancários, que de início já seria muito bom.

Contudo  os correntistas  continuam no desespero da falta de preparo dos atendentes, desconforto, calor (parece até que não existe ar condicionado ), terminais eletrônicos  sem conexão, sem papel e tudo que possa imaginar para atrapalhar os pobres sofredores retirar o seu dinheiro, que amargam o tal caixa eletrônico, para não perder o dia todo dentro da agência bancária que não possui nem bebedouro e toda essa agonia dos pobres correntistas não pode ser registrada, pois existe uma aviso enorme para não tirar foto de dentro da câmara de sofrimento.

As pessoas procuram o gerente, têm muitos para cada coisa e no final não resolvem NADA! Tudo isso resume-se à agência 3025-2 de Brotas, Salvador, Bahia, Banco do BRASIL!

O modelo de atendimento bancário desse estabelecimento em todas as usas Agências parece ser  esse, porém na propaganda é tudo bonitinho, dão até nome personalizando o banco do sofrimento eterno...

 

Marcelo de Oliveira Souza


 
 
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terça-feira, 27 de abril de 2010

Torcedores


Torcedores

 

 

Muitas pessoas que não estão envolvidas com o esporte questionam o que move um bando de pessoas a torcer por um time.

O time de futebol não é  apenas  jogadores, são as cores, a união de um time de torcedores pelejando por algo em comum.

O representante das massas, aquele jogador que veio do nada, agora é  tudo para muita gente, muito dinheiro envolvido, a fama, a idolatria  e tudo que a bola envolve. Quem assiste a partida, torce para que naquele último minuto o campeão, defensor das suas cores, do seu  final de semana, da  sua auto-estima e principalmente do bolso dele e de muita gente,  se supere fazendo o gol, ao passo que todos os torcedores explodem de alegria e satisfação.

Essa visão romântica de torcida   "organizou-se" , transformando esse grupo anônimo em "gladiadores" prontos para explodir por qualquer motivo, o principal motivo é a ira aos adversários, esses "membros" que saem de onde ninguém  sabe, tomam os espaços urbanos, gritam, batem e agridem, impingindo cantos de guerra, espalhando ódio aos times e torcidas rivais e o que era uma explosão de  emoção, transformaram-se  em explosões de bombas caseiras,  de gás lacrimogêneo, de gritos, sangue e principalmente choro e dor de pessoas que perderam o seus entes queridos, somente por  eles terem preferência por outro clube.

 

Marcelo de Oliveira Souza

Salvador Bahia Brasil


 
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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Descobrimento do Brasil


Descobrimento do Brasil

 

 

Muitos falam que o descobrimento do Brasil foi em 1500, pelos portugueses, outros dizem que o nosso país não foi descoberto e sim invadido e nem nisso temos uma unanimidade.

No dia 22 de abril passou a ser comemorado o dia do seu descobrimento, um dia após a comemoração  de Tiradentes, que lutou pela nossa independência, mas o intrigante que o feriado é do nosso mártir, contudo não existiria  Tiradentes se não tivessem descoberto o Brasil, é mais uma das incoerências que reina na nossa terra.

Nesse mês recheado de comemorações não podemos deixar de lembrar da nossa capital Brasília, que completou cinqüenta anos, uma verdadeira joia da arquitetura incrustada no planalto central, cidade que reúne pessoas de todas as regiões, tendo  uma renda percapta maior do Brasil.

Nessa época de comemorações é que devemos refletir muito, como dizem que o nosso país é do futuro, vemos os nossos cidadãos envelhecerem, mas a disparidade entre o certo e o errado continua, podemos chamar assim de um país adolescente, que precisa de ordem e de alguém que o oriente, ele vai espernear muito, mas é necessário para se tornar um adulto responsável.

O brasileiro já criou a sua fama de irreverência, de ser voluntarioso, de ter o seu "jeitinho" e todas essas características, massacram as pessoas ordeiras, sendo um desestímulo para quem é correto.

O país da falta de oportunidade,  inventa também o seu jeitinho em forma de influência, o chamado "pistolão" ou QI, não o Quociente de Inteligência, mas o "Quem indicou?"

As leis de trânsito foram feitas para serem burladas; qual o motorista que nunca presenciou o seu colega de trânsito dar uma "roubadinhha", pegando um atalho indevido, furando um semáforo, ou fazendo algo pior?

As indicações, propinas, facilidades permeiam toda uma sociedade burocrática, onde muitos funcionários públicos não conseguem fazer o papel de um corretamente, as reuniões são normais, as anormais contratações, beiram o ridículo, a saúde continua doente, pessoas se amontoam nas filas para atendimento médico; no público, no privado e se houvesse mais uma rede, teria que ter um conhecimento para receber vacina, pois nos postos de atendimento é necessário aquele velho jeitinho de mentir, burlar exercitando a mais perfeita brasilidade de sobreviver com poucos benefícios, pois a grande fatia do dinheiro público está lá encima na mão deles, onde os "grandalhões" comemoram o descobrimento do grande negócio chamado Brasil!

 

 

 

Marcelo de Oliveira Souza

Salvador Bahia Brasil

 

 

 

 

 


 
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domingo, 18 de abril de 2010

Escrito nas Estrelas

Escrito nas Estrelas







Todos sabemos como é difícil educar um filho, principalmente nos tempos de hoje, com a televisão, o advento da internet, redes de relacionamentos, comunicadores e tudo que possa vir para deseducar e afastar os membros da família de uma boa conduta.

Muitos pais se perdem em meio à obrigação de cuidar dos seus rebentos contemporizando com uma vida social e produtiva.

Nessa difícil relação ainda tempos que abordar a briga entre casais que poderá até culminar em uma separação; alcoolismo e outros vícios piores; traumas e outros tantos fatores que são abordados rotineiramente em alguns programas de tv.

Da mesma forma que a televisão deseduca, tem muitas outras programações que podemos utilizar em nosso crescimento próprio e até como forma de nortear os nossos entes queridos, absorvendo o melhor na grade televisiva.

Um grande exemplo é “A grande Família”, todos têm problemas de relacionamento, contudo percebemos uma interação muito bonita, o filho “Tuco” com todas as suas imperfeições de um desempregado, vida mansa, ainda clama atenção ao pai, querendo que o seu genitor ainda se orgulhe de todos os seus defeitos, uma relação difícil mas que é suplantada com muita confusão e amor.

A nova novela das seis horas na Rede Globo, “Escrito na Estrelas” é mais um grande exemplo de relacionamento entre pai e filho, onde um promissor médico tinha um relacionamento muito difícil com o seu viúvo pai, eles possuíam ideias díspares e diante disso o filho resolveu sair de casa a fim de que possa seguir o que achava correto.

Independente de quem está certo ou não, o importante é que percebamos que o relacionamento entre as pessoas está cada vez mais difícil, principalmente entre pais e filhos, muitos deles pensam que irão morrer primeiro que os seus antigos pimpolhos, seguindo a lei da natureza, contudo não é bem assim, Deus têm muitos planos e muitas lições a nos ensinar, não é à toa estarmos aqui; não escolhemos os nossos parentes, há muita coisa além disso e a maior lição é a do amor incondicional, entre pais e filhos, a relação mais singela.

Esse aprendizado é muito difícil, a cada dia temos uma nova lição, contudo a maior dela é não esquecermos de amar os “nossos”, valorizando-os, auxiliando-os, independentemente de tudo, pois as convenções muitas vezes servem para afastar e um afago não utilizado na hora certa, pode gerar muito arrependimento no futuro e não haverá inseminação artificial, espiritismo nem nada nesse mundo que possa dirimir o sentimento de perda e de culpa que poderemos carregar.





Marcelo de Oliveira Souza

sábado, 17 de abril de 2010

O gosto amargo da morte!


O gosto amargo da morte!


A maioria das pessoas sempre se preocupa com a morte, muitas tentam escapar pela tangente, mas no final essa é a primordial preocupação.
Uma grande prova disso é a quantidade inimaginável de seitas e religiões, de todos os tipos e gostos, pregando paz, violência, abstenção e tudo o mais...
Nesse tumulto, o ser humano sente-se impotente diante do corte dessa foice, que é terrível, muito difícil de aceitar.
O nosso primeiro contato com essa dona, é sempre com o animal de estimação, durante a infância, a gente faz de tudo com esse brinquedo, quando o bichinho sucumbe, abrimos o maior berreiro.
Seguindo a ordem da natureza, sempre a nossa doce vovozinha "dança" primeiro, isso porque o vovô já foi há tempos! A reunião aparece para determinar e organizar a situação, presumivelmente a contagem regressiva começa forte, se tivermos muitos irmãos o paredão ajuda, e como!
Mas não demora muito, quem vai para a berlinda é o pai ou a mãe, infelizmente o grito de tristeza ecoa dentro da alma e passamos a perceber que de fato a vida é passageira, de qualquer maneira temos que partir, para uma melhor ou pior, mas esquecemos que a morte não é somente por doença, quem vai assim encaminhado pela velhice, sai ainda mais feliz, o pior é que quando alguém quer trabalhar para "a menina" e resolve ceifar a vida alheia, num bárbaro crime, cuja sociedade teima em não aceitar, mas com a violência e a crise que assolam o país, a diminuição de homicídios torna-se uma verdadeira utopia.
Em uma nação em que as pessoas dizem que não existe guerra, a "mardita" sempre dá um jeitinho de levar pessoas para o caminho "certo".
Sempre quando levanto no meio da noite, ponho-me a refletir, pois o sono tem traços semelhantes ao da morte, ao dormirmos, morremos por um certo tempo, afinal estamos lá esticados, inertes, por um determinado tempo, e se não nos levantarmos mais? dormirmos o sono eterno?
A vida é um grande presente, um milagre divino, e como um menino egoísta nunca aceitamos perdê-lo, queremos brincar até o fim do dia, mas a "mãe zelosa" nos chama, dizendo que é hora de dormir, porém somos malcriados e teimamos, insistimos, contudo terminamos provando o remédio amargo da "mamãe" com um gosto amargo e agonizante, que não tem jeito, mas na hora do remédio, quero um torrão de açúcar para a partida ser bem doce, e que sempre lembrem que a imortalidade é um sonho de todo humano e eu serei sempre imortal, durante todo o tempo, afinal o escritor tem esse dom que nem a morte nos toma.

Marcelo de Oliveira Souza


 
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BATALHA

BATALHA

Batalha pela vida
Luta pela dor
Procura pela paz merecida.

Guerra contra dissabor
Uma mãe esquecida
Tristeza e tanto temor.

Ganância, pressa e terror...
Tudo inicia e termina
Com derrota ou vitória.

Pra que tanto sufoco
Nesta vida estressada
Para alcançarmos a nossa Glória
Tão desejada?

Marcelo de Oliveira Souza
Do livro-agenda DIAS DE POESIA 2003/2003
Via 7 editorial

QUEM VÊ CARA NÃO VÊ AIDS

QUEM VÊ CARA NÃO VÊ AIDS



Maurílio era um garoto típico de classe média, filho de um casal zeloso pelo seu filho e atento a todas as suas dificuldades, justamente pelo motivo dele ser o único filho.
Morava em uma casa bastante grande onde tinha até uma pequena piscina e um quarto só seu, com tudo que um garoto podia querer.
Logo quando chegou, fez amizade com uma garota sardenta e de cabelos ruivos, chamada Priscila, que era sua vizinha, filha de pais separados, sentia a mesma solidão do nosso amigo, por isso ambos sempre se entendiam bem.
O tempo foi passando e Priscila foi crescendo e as brincadeiras não tinham mais sentido, principalmente por parte da garota, pois como todos sabem a garota sempre amadurece mais cedo, mesmo ela senso um ano mais nova que ele.
Priscila já se arrumava como uma mocinha, aos quatorze anos, já conversava com outras garotas senão da mesma idade, mais velha que ela.
Enquanto isso nosso rejeitado amigo, já aos quinze anos, tornou-se um rapaz muito solitário e triste, sempre acompanhando sua grande amiga, que futuramente ele descobriu-se apaixonado por ela, mas como o vinculo era quase familiar, a barreira era impossível de ser ultrapassada, até confidências sobre namoradinho Priscila resolveu dizer, como estivesse querendo castiga-lo pelo interesse por ela.
Durante as festas da padroeira da cidade, Priscila aflorou para o amor definitivamente, era a garota mais paquerada da rua, sempre um carro aparecendo para traze-la de volta, ainda ficava lá dentro fazendo tudo que a imaginação permitia conceber dentro daquele veículo.
Era só um ruído de carro aparecer perante a casa dela que Maurílio ficava na vigília, numa tortura atroz, aquilo o matava, não adiantava nem ele tentar disfarçar aquele explosivo amor que batia em seu peito juvenil, pois as garotas apareciam na vida dele de vez em quando mas a sua tristeza d’alma contagiava e transpirava pelos seus poros.
O que fazer quando nós nos apaixonamos por uma pessoa loucamente e essa garota não nos nota, e além de tudo ela é sua vizinha, que foi criada praticamente junto a você?
Nesse dilema, o tempo foi passando e Priscila foi fazendo um grande rodízio, à frente de sua casa só faltava ter parquímetro, pois assim ajudava o “Fome Zero” com o lucro.
Sua mãe não agüentava mais aquela vida, porque sua filha não a respeitava de forma nenhuma, já tinha transformado o quarto dela em um pequeno Motelzinho, onde recebia os seus amantes. O interessante era o quanto mais ela amadurecia ficava mais linda e desejada, o que dava entender que sua beleza ia se eternizar pelo tempo.
Um dia desses quando ela chegara da festa com um dos paqueras, houve um desentendimento não sei o porquê, mas pareceu que era algo sério que até palavrões saíram daquela boquinha linda, proferindo ofensas ao parceiro.
Só que esse homem era policial e não estava para brincadeira, pois ele percebeu que todos os homens que passavam por ela eram mera marionetes, e ele não estava a fim disso, ameaçando-a de morte se resolvesse descarta-lo.
O medo foi tão grande que ela resolveu mudar de casa morando logo na casa de Maurílio, como era de um tamanho razoável, dava para esconde-la um certo tempo se ela não pusesse mais o rosto para fora da residência.
Durante um certo tempo foi assim, o que serviu para Maurílio tentar aborda-la e conseguir a sua tão sonhada noite de amor.
Um dia, em que seus pais estavam na casa de praia, Maurílio se declarou falando tudo o que passara longe dos braços dela, que sempre a amara, o que surpreendeu Priscila totalmente, pois ela nunca imaginara esta situação insólita.
Não demorou muito, eles já estavam na cama onde Maurílio provara de todas as delícias que ela proporcionara aos seus inúmeros namorados.
No outro dia foi a coisa mais romântica do mundo, ele aparecera com um grande cardápio de café da manhã, inclusive todas as cartas de amor que escrevera para ela sem ter coragem de entregar.
Quando ele voltou da faculdade pela noite não encontrou ninguém em casa ela tinha deixado um recado dizendo que tinha que procurar a polícia e não podia continuar mais se escondendo, para assim poder desfilar com o verdadeiro amor da sua vida. Foi aí que ela nunca mais voltou, somente aparecendo na coluna do obituário do jornal, onde tinha sido atropelada por um carro desconhecido.
Depois de muito tempo nosso amigo resolveu se isolar do mundo, indo morar na casa de praia dos pais.
Mas não demorou muito, começou aparecer um monte de doenças, mal curava uma já aparecia outra, as manchas na pele eram uma freqüência. Houve um dia que teve que se internar, pois o seu caso era periclitante, sendo diagnosticado AIDS, o que não demorou muito e faleceu...
Seus pais estavam inconsoláveis, mas tinham que se conformar pois a vida tem que ser bem cuidada e às vezes um simples escorregão nos deixa beirando o caixão.
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Uma campanha em prol da SAÚDE!
Do Livro de versos e textos: Romaria p.54/55 2007
Fundação Luiz Ademir


Marcelo de Oliveira Souza

Favela Depois da segunda guerra mundial o gover...

Favela

Depois da segunda guerra mundial o governo resolveu fazer uma doação de terras justamente nos morros, além de ser uma falta de visão social é uma falta de visão política a longo prazo.
As favelas se popularizaram nas capitais, nas cidades grandes do interior e hoje é muito difícil dizer onde não existem favelas nesse imenso Brasil.
No inicio esse tipo de habitação era caracterizada por existir em morros, os moradores desse local eram predominantemente imigrantes e moradores de ruas que se aventuraram a invadir instalando-se a todo custo; depois esse tipo de local foi se transformando. Com a dificuldade de moradia as florestas foram cedendo lugar a invasões, empreendimentos imobiliários, obras viárias e outros segmentos.
A classe dominante brasileira por um bom tempo fez "vistas grossas" para essa problemática social, contudo a partir do crescimento desordenado elas foram crescendo, se multiplicando, tomando todos os espaços e hoje quem não mora num desses locais, tem a companhia dela como vizinha.
A falta de oportunidade que é uma constante nesse meio, não foi motivo para que muitos cidadãos habitantes do local conseguissem optar por um meio honesto, tendo como maior norteador o esporte, pois sem esporte, cultura e educação não podemos produzir "craques" em nenhuma profissão, passando a excluí-los, transformando-os em marginais vendedores de "crack".
Os segmentos governo por muito tempo insistem em esquecer essas pessoas, mesmo com toda essa violência, parecem que não lembram que as olimpíadas vêm aí, não existe nenhum planejamento prévio para os nossos atletas e quando percebermos, os Jogos Olímpicos estarão aí; quando eles começarem, as quadras e ginásios poderão até estar cheios de visitantes e torcedores brasileiros, bem com atletas mal-formados; na rua não haverá violência, pois o exército estará patrulhando, mas os vendedores de "crack" estarão lá nos seus redutos com drogas e todo tipo de arsenal, torcendo não somente para os poucos herois ganharem medalhas, mas para que toda aquela movimentação termine e tudo volte a ser como antes, onde as favelas viraram reinado, as quais os reis reinam absolutos, mesmo que momentaneamente, porque ali existe sim revezamento, não de nadadores ou corredores, mas de donos da "boca de fumo".

Marcelo de Oliveira Souza
Salvador Bahia Brasil


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Tempos Apocalípticos

Tempos Apocalípticos



O comportamento das pessoas hoje em dia nos deixa preocupado com a época contemporânea, muitos acusam a degradação da família como a principal culpada pela crise de valores que faz a nossa sociedade sofrer.
A maioria das pessoas, principalmente os que exercem uma determinada religião, sempre ouviu falar do apocalipse, onde os sinais seriam os crimes hediondos, o racismo, a falta de amor ao próximo; bem como tragédias naturais: grandes terremotos, “tsunamis”, maré vermelha, todos esses fatores evidenciam o final dos tempos.
Diante desses fatos, percebemos ainda que as pessoas estão cada vez mais centradas em seus problemas, pois a vida moderna pode até dar mais conforto, contudo o estresse aumenta, a luta pela sobrevivência em todos os aspectos torna o ser humano sem a sua principal característica, o amor ao seu semelhante. Todos com medo de todos, isolados em seus problemas, medos e recalques, tornando a humanidade desumana, cujas pessoas transformam-se em ilhas “plugadas” em computadores, televisões e tudo de mais moderno, que possa aplacar a solidão que se instalou na maioria de nós.
Contudo a raça humana caracteriza-se por sua imprevisibilidade, enquanto uns podem praticar atos horríveis, outros são capazes de verdadeiras proezas em prol do seu semelhante e é a isso que devemos nos prender, porque o nosso livre arbítrio faz com que qualquer previsão apocalíptica seja falha.
As boas mensagens, aquelas que tocam o nosso coração, também passam em muitos segmentos de comunicação e principalmente na literatura, esses emissários divinos não estão aí por acaso, inclusive podem estar dentro de você, basta saber ligar o seu “dispositivo”, pois onde existe a escuridão noturna, sempre existirá uma alvorada, mostrando que o bem está latente em todos nós principalmente em tempos difíceis.
A mão da solidariedade cobre-nos como um manto divino, sendo o verdadeiro gesto que devemos segurar em nosso peito, iluminando o nosso destino, onde meteoro, desastres e crimes devem ser rechaçados com gestos de amor, principalmente no nascedouro, cujas crianças que começam a habitar esse mundo nunca percam a inocência e a esperança de um futuro onde possamos viver em paz e não sob a clava do desespero diário de um cadáver a cada esquina, abatido por causa de um pedaço de pedra.


Marcelo de Oliveira Souza
marceloosouzasom@hotmail.com
Salvador Bahia Brasil

O Dilúvio de sempre

O Dilúvio de sempre


Um verdadeiro dilúvio aconteceu nessa quarta feira, na região do recôncavo baiano, o trânsito em Salvador já é difícil em dias normais, imagine em épocas de tormenta.
A cidade ficou praticamente intransitável, buracos se abriram no asfalto, barrancos caíram encima de casas, mostrando mais uma vez a rotina do desespero de uma cidade que se dissolve diante na chuva, ostentando a ineficiência dos poderes públicos diante desse rotineiro drama, que atinge ciclicamente a cidade do verão.
Caso houvesse um pouco mais de desprendimento dos nossos administradores, certamente teríamos mais encostas cobertas, protegendo os muitos cidadãos que vivem nessas áreas desprotegidas; se fizessem um sistema de drenagem mais moderno e eficiente, não teríamos enchentes e as ruas não seriam depósitos de motoristas desesperados com seus carros “apagados” diante do poderio pluvial; os asfaltos são de baixa qualidade, senão não teríamos buracos enormes e valas que aparecem nessa época de tormentas.
O meio bilhão que desapareceu no sonho de um metrô de décadas, poderia ter um melhor investimento humanizando as favelas, criando moradias decentes para essas pessoas, aproveitaríamos a outra parte do valor para pensar em um transporte de massa que possa sair do papel dignamente.
A via que era referência (avenida paralela) vive uma agonia só, engarrafamento sempre, nos dias de chuva o lema muda, “enchente sim, desesperar jamais!” pois tudo ira piorar, pois a especulação imobiliária, aumenta o número de prédios e diminui o número de mata nativa, mas no futuro os moradores irão acertar as contas também com a chuva, igualmente como o bairro do Imbuí, que virou ilha.
Porém a mente dos políticos funciona diferentemente da nossa, porque enquanto amargamos os prejuízos de um aguaceiro, eles recebem mais quinze milhões do governo federal para as obras emergenciais...


Marcelo de Oliveira Souza