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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Greve Geral



Greve Geral


Aqui no Brasil
Vai todo mundo mal
Não tem soldado
Nem general,
Todo mundo sofre
Uma loucura nacional.
Saiu um bandido
E aqui virou vendaval.
A ilusão de sermos tristes
Virou sonho visceral.


O trabalhador não tem direito
A constituição  ficou  presa no varal,
Enxugaram até dizer chega
Sem direito a nada
O trabalhador sofre
Um ódio carnal.

Muita balbúrdia
No Planalto Central
Bandido feito  baratas
Numa caixa com jornal.

Não tem pobre
Nem classe média
Todo mundo no mesmo barco
Perdendo tudo até os dentes
Só empresário está contente
Até que explode a greve geral.


Marcelo de Oliveira Souza,iwa






sexta-feira, 21 de abril de 2017

Escritor Carioca radicado na Bahia lança mais um livro!






Escritor Carioca radicado na Bahia lança mais um livro de Antologia 


O Escritor Carioca radicado na Bahia, Marcelo de Oliveira Souza,iwa autor dos livros A Sala de Aula, Conto e Reconto, Confissões Poéticas e Sobrevivendo; Organizador do Concurso Literário Poesias sem Fronteiras e Prêmio Literário Escritor Marcelo de Oliveira Souza, iwa; lança mais um livro, participando da Antologia Poemas do Brasil, organizado escritora Marlete Alves; o autor foi ao memorável lançamento em Aracaju, confraternizando com os escritores da região, tendo a oportunidade de mostrar um pouco da sua obra a pessoas de todo o Brasil e conhecer outros poetas, que somente os conhecia virtualmente. 
O livro foi sedimentado através do grupo do “Whats app” Poemas do Brasil, que deu nome à Antologia, onde apresenta uma gama enorme de flores em sua capa, contudo as verdadeiras flores são os poemas dos seus caprichosos autores, mostrando toda a sua competência e desprendimento, pois através de um meio virtual, conseguimos criar um livro físico de boa qualidade literária, dando um grande passo na relação entre os autores do livro e grupo virtual. 
Esperamos que esse seja somente o início de uma jornada gloriosa, não deixando de felicitar a todos e todas pelo empenho e união. 

Marcelo de Oliveira Souza,iwa

quinta-feira, 13 de abril de 2017

A Semana Santa Perdeu a Razão!

A Semana Santa Perdeu a Razão


Choro, tristeza, consternação.
O Sofrimento de Cristo
É triste lembrança,
Que senti desde criança.
O homem que amou
E sofreu ingratidão
Seu renascimento é milagre,
Comemoração...
Mas as pessoas novamente
O agridem sem consideração.
Das festas populares
Lembramos  da lição.
O homem traído
Teve compaixão.
O traidor virou personagem
De bandido, político, ladrão
Na “folia” tem gente
Que “perde a mão”!
Do cálice de vinho
Vira engradado de cervejão.
O ovo de páscoa
É motivo de ostentação
O peixe, é moeda de cotação.
Até baba de saia  apareceu
Que   é a nova ideia  
De transformação.
Todas essas são as mensagens
De que o homem
Não aprende a lição.
Nessa festa de união
Os crimes aumentam,
Corpos mutilados
Jogados ao chão.
Motivos de acidente,
Bebedeira, assalto
Ou simples agressão.
E nessa “comemoração”
A Páscoa se transforma
Num epilogo
De uma Semana Santa
Que perdeu sua razão.


Marcelo de Oliveira Souza,iwa



sexta-feira, 7 de abril de 2017

Magricélia








Magricélia 


A maioria das pessoas que compõe a cidade de Salvador é advinda do interior da Bahia, gente que veio realizar o sonho de morar na capital, atraídas pelo fascínio urbano. 
Indivíduos que deixam tudo onde moram para vir tentar a sorte aqui, aspiram crescer e levar a vida num lugar melhor para seus filhos. 
Uma dessas pessoas é Magricélia, que já veio com uma mochila extra, ou melhor, uma criancinha chamada Antônio, sendo assim, designada de mãe solteira; como nos idos de antigamente isso era quase como um crime, uma vergonha para toda família, o mais sensato para ela foi sair pela tangente e tentar a vida na cidade dos sonhos dos interioranos baianos. 
Aqui ela conseguiu um cargo de costureira de confecção, passando, pois a montar o seu sonho, como ela era muito falante, comunicativa ao extremo, conseguia cativar todo mundo que passava por ali, num curto intervalo de tempo, ela parecia mandar mais do que a dona da confecção, pois era a âncora da loja. 
Algum tempo depois conheceu um policial com o mesmo nome do filho, o rapaz gostou tanto dos encantos da baixinha que terminou assumindo o filho xará e a sua falastrona mãezinha. 
Casaram-se em pouco tempo, morando num conjunto residencial apropriado para policiais, a nossa amiga radiante de felicidade tratou logo de realizar o grande sonho do marido, que era um filho macho. 
A lenda do filho homem começara por ali, teve a primeira chance, aparecendo uma menina, deram o nome de Dirce, dois anos depois eles tentaram novamente, surgindo mais uma menina, chamada de Caren, depois de tanta desilusão, foram desanimando e aceitando o que Deus reservou para eles. 
Mas o povo é um caso sério, fica ali encima massacrando, o policial dizendo que ele precisara ter um herdeiro, por conseguinte ele pressionava a esposa para ter mais um filho, só que ela não tinha aquela saúde perfeita, principalmente que já estava passando dos trinta anos de idade, e como na sua infância não era dada àquela alimentação perfeita, rejeitando todo tipo de leite, as doenças começaram a cobrar, os ossinhos ficaram quase tão frágeis quanto o de uma criancinha. 
Era pressão para tudo quanto era lado, a mulher adoecia tanto que chegou até a se aposentar por invalidez, restando somente o soldo do cônjuge, para sobreviver, o tímido marido quando cruzava com a cerveja passava a desmoralizá-la perante todos e o sonho da miúda foi se dissolvendo. 
Agora ela destinava somente os sonhos para Dirce, a única que gostava um pouquinho de estudar, a outra com ciúmes degringolou de vez, só chegava tarde da noite embriagada, cada dia com um homem diferente, apesar de não ser a rainha da beleza. 
Os anos se passaram e num desses encontros noturnos quando o marido ainda estava sóbrio, aconteceu o inesperado, a nossa amiga Magricélia, com toda aquela saúde frágil engravidou mais uma vez, sendo uma gravidez extremamente arriscada, já era quarentona, com problemas sérios de saúde, mas o milagre aconteceu, o sonho do casal de ter um garoto, foi enfim concretizado. 
A alegria voltou ao lar momentaneamente, pois o seu companheiro apesar de ter prometido nunca mais beber, não conseguiu separar-se da loira gelada. 
O garoto ganhou o nome de Michel, recebendo todo o amparo da família, mas quem realmente cuidava da criança era Dirce, pois sua mãe cansada de guerra, não conseguia passar uma semana sadia, um dia era dor nos ossos, outro dia era dor no coração, teve até principio de infarto, ao ver o seu companheiro escornado no chão molhado de urina. 
Para ela aquela foi a última gota d’água no garrafão da sua paciência, todos se reuniram e colocaram o marido para fora, que agora estava recém saído da corporação, aposentou-se e queria beber para esquecer a provável inatividade. 
Ele ficou morando a duas quadras da sua família, somente ia lá quando a sobriedade permitira, foi o pacto que fizeram. 
Até que o aposentado cumpriu perfeitamente, depois de alguns escândalos na frente da sua antiga residência, mas foi aceitando, os parâmetros que a sua filha Dirce tracara. 
Ele praticamente morava na antiga casa, com a desculpa de ver o seu filho Michel, o seu enteado que tinha o mesmo nome, morria de ciúmes, mesmo sendo adulto. O rapaz notava a diferença que fora tratado na sua infância por seu padrasto, apesar de toda aquela neurose, ele conseguiu passar no exército, ficando um bom tempo por lá, aposentando-se também por invalidez, por causa do coração, esse carma parecia mesmo ser de família. 
Mas Michel foi crescendo com todo dengo, ganhando presentes caríssimos, pajeado pela irmã mais velha, a sua segunda mãe. 
Em vista disso ele tornou-se um garoto mimado, não gostava de estudar e ainda por cima, começou a envolver-se com más influências, como essas três combinações são a verdadeira fórmula para a marginalidade, muita gente não esperava boa coisa partindo dele. 
O rapaz cresceu, mas nem o nível médio conseguiu concluir, os pais já cansados e idosos, não sabiam mais o que fazer com o filho, mas os presentes sempre apareciam, até motocicleta ele ganhou, mesmo sem dar nenhum retorno. 
Numa dessas noitadas ele arrumou uma encrenca, que não conseguiu sair, foi alvejado com dois tiros, um no coração outro na perna. 
Algumas pessoas arriscam dizer que foi dívida do tráfico, outras dizem que ele já estava montando o seu próprio negócio do pó e pedra, outros crédulos na inocência do rapaz, diziam que foi uma disputa por causa de algum rabo de saia perdido na noite. 
Os pais quando souberam, foi uma comoção total, a mãe baixou hospital, o pai não conseguiu dar uma palavra, Dirce tomou a responsabilidade para si, ainda conseguiu resolver os problemas, Caren até hoje não sabe o que aconteceu, sumiu no mundo, que ninguém consegue encontrar. 
Os sonhos de Magricélia foram intensos, o maior deles impingindo pelo marido, terminara assim, de repente, contudo o mais surpreendente mesmo, é que a sua filha desgarrada, agarrou um policial militar e está morando com ele a um ano na sua antiga cidade do interior, já tem até um filhinho recém nascido, que tem o mesmo nome do falecido tio. 


Marcelo de Oliveira Souza,iwa

sábado, 1 de abril de 2017

XIII Concurso Literário Poesias sem Fronteiras

XIII CONCURSO LITERÁRIO POESIAS SEM FRONTEIRAS 
(inscrições de 01 de abril 2017 até quando a cota do livro for preenchida)

 
Realização dos sites www.poesiassemfronteiras.no.comunidades.net ; http://marceloescritor2.blogspot.com e faceboook.com/psfronteiras

Apoio: Academia  Cabista de Letras, Artes e Ciências /RJ; Academia de Letras de Teófilo Otoni /MG; Clube dos Escritores Piracicaba/SP; Academia de Letras do Ceará – CE; Movimento Internacional Lusófono - Portugal

Com o objetivo de estimular poetas de todo o Brasil e de outros países, o concurso premia os melhores trabalhos, comprovando o sucesso com sua 13a edição. Em parceria com o Celeiro dos Escritores, para a publicação da Antologia "POESIAS SEM FRONTEIRAS", onde 
TODAS as poesias participantes do evento estarão publicadas.

Todos os poetas receberão um exemplar da obra, na residência, sem nenhum ônus além da taxa de inscrição (via correios, registrado).

Os poetas tem que ter idade a partir dos 
16 anos e devem enviar uma poesia (máximo 35 linhas ou 1200 caracteres com espaço), tema LIVRE, através da Ficha de Inscrição do site - http://www.celeirodeescritores.org/inscricao.asp  opção Concurso Poesias sem Fronteiras
Taxa de inscrição: R$ 48,00 - que corresponde a 01 exemplar da Antologia. (A ser paga através de boleto bancário, que será enviado ao participante pelo Celeiro, para a caixa de e-mail inscrita.)

É permitido participar com mais poesias, observando: Uma poesia para cada inscrição. Exemplificando: 02 poesias = 02 exemplares = R$ 95,00

Escritores residentes, fora do país : 
35 dólares/ euros  por inscrição/um exemplar.

A Antologia "POESIAS SEM FRONTEIRAS"" será publicada no mês: JULHO/2017

Obs: Inscrições de outros países serão aceitas desde que estejam na língua oficial do concurso que é Língua Portuguesa.

Os autores residentes fora do Brasil, devem enviar o valor da taxa de inscrição, via Western Union, se tiverem dificuldade entrar em contato com: Marcelo de Oliveira Souza - através do e-mail marceloosouzasom@hotmail.com .

RESULTADO: 
No site oficial do concurso: www.poesiassemfronteiras.no.comunidades.net ; http://marceloescritor2.blogspot.com ; faceboook.com/psfronteiras

Premiação:
1°lugar: Troféu personalizado com o nome do autor e colocação + 1 camiseta oficial do concurso-tam M + certificado + poesia publicada em destaque na Antologia e no site oficial do concurso
2° lugar: Certificado + poesia publicada em destaque na Antologia e no site oficial do concurso + Dicionário de Autores Contemporâneos da BA
3° lugar: Certificado + poesia publicada em destaque na Antologia e no site oficial do concurso. + Revista Literária ARtpoesia

• Menção Honrosa Internacional: Daremos uma  Menção Honrosa Internacional para o melhor autor estrangeiro que não estiver entre os três primeiros lugares, cuja premiação será:  Destaque no livro e no site oficial do concurso+ certificado + Revista Literária Artpoesia + Lembrança surpresa de Salvador

Obs:  A Revista Literária é do movimento Artpoesia; O Dicionário foi organizado pelo escritor Carlos Souza.

Marcelo de Oliveira Souza, IWA
Organizador do Concurso Literário Poesias sem Fronteiras