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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Seiva da Vida - Mensagem de Ano Novo 2017



                                                Mensagem de Ano Novo! 





As Festas de Final de ano sempre mexem muito com as pessoas, nos colocando em uma mistura de reflexão, regeneração, esperança e até em depressão. 

Em tempos de Redes Sociais isso tudo se torna mais evidente, onde a ostentação da perfeição e da felicidade evidencia-se. 

Essa “felicidade” normalmente é só para expor nas “vias públicas” aquilo que o nosso próprio semelhante quer ver, sendo verdade ou não. 

Nesse contexto, existem os que são movidos pela “alegria” artificial, onde o sorriso só aparece quando é plantado não mão um copo de bebida, ao qual é visível a sua transformação. 

Também percebemos aqueles que não conseguem enxergar nada de bom na humanidade, cuja reflexão é a tônica dessa época, onde a pessoa se isola e vê o evento até com repugnância, achando até que é uma reunião de pessoas que se odeiam. 

Durante esses eventos, evidenciam-se todo tipo de conceitos, numa gama enorme que é o psique humano, até os que veem o mundo de uma forma melhor, que ainda se permitem sonhar. 

Nesse mundo de diferentes, onde cada cabeça é um universo, temos que nos relacionar, não podemos sucumbir às adversidades dos relacionamentos interpessoais, ou até frustrações individuais, pois o ser humano é muitas vezes difícil de lidar, cada um com sua vida e com a sua história, contudo ele pode nos surpreender positivamente sim, quando menos esperarmos. 

Por isso devemos sempre confiar no amanhã, no ser iluminado que nos rodeia, praticando sempre o bem e dando o melhor de nós, porque sem essa esperança, matamos a cada dia a seiva da vida que a cada dia se renova dentro de nós! 



Feliz Ano Novo! 





Marcelo de Oliveira Souza,iwa 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Mais um Natal!




                                                Mais um Natal 





Essa época é muito especial na vida de muitos brasileiros, muitos deles já estão se planejando onde irão passar o final de ano e outros já pensam nas compras que vão fazer. 


É assim que todo o ano acontece, mas esquecemos de que o Natal é mais do que isso, pois é o nascimento do nosso grande mentor espiritual Jesus Cristo, um homem que deu grande prova de humildade, vindo a nascer num estábulo rodeado de bichos. 


Mesmo com tanta dificuldade é um dos nomes mais louvados do planeta, por toda sua superioridade de pensamento, contudo não o homenageamos como devia, porque o maior presente para essa data seria a gente trabalhar a nossa humildade, o respeito ao próximo, nos irmanando no problema dos outros. 


Não pretendemos que arquemos com a dívida das outras pessoas, tampouco que tentemos resolver o problema psicológico ou religioso de cada um, o importante é que pensemos no outro como a extensão de cada um de nós. 


Homenageemos Jesus Cristo, oferecendo um pouco de gentileza e de paz a quem está ao nosso redor, não deixemos o “Espírito Natalino” somente para o Cherster e Panetone, aproveitemos essa data para oferecer amor, tentemos modificar a cada ano o nosso comportamento, pois nós estamos aqui para melhorar, não para confrontar nossoso bens materiais, elevemos nossos bens morais, porque todo ano tem Natal, mas não somos o mesmo a cada Natal, mesmo estando nas mesmas festas. 


A nossa vida é um presente maravilhoso, festejemos cada dia, mas utilizemos nosso pensamento aberto para as boas ações, para a gentileza e riqueza espiritual que essa data tão importante faça com que possamos refletir a cada dia como nos tornarmos melhor em nosso íntimo e que essa linda festa se faça também dentro de nós! 




Marcelo de Oliveira Souza,iwa
Feliz Natal a todos os meus amigos e leitores!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Falta de Informação e respeito na CCR Metrô de Salvador




Falta de informação e respeito na CCR Metrô, de Salvador. 

Todos estamos maravilhados como em tão pouco tempo Salvador está modificando a sua mobilidade urbana, após mais de uma década de tentativa frustrada podemos desfilar dentro do metro, o que ajuda muita gente que precisa. 
Nas grandes cidades, principalmente na Europa, as pessoas quase não usam mais seus carros particulares, preferem a tranquilidade do metrô, eles têm até diversas formas de plano para os seus cidadãos adquirirem a sua passagem, podemos contar até com uma máquina que recebe cédulas e dá o troco da sua tarifa. 
Ao adentrar na estação do metrô da Estação da Lapa, tinha uma fila enorme e perto dessa fila tinha uma máquina de recarrega o cartão de passagem, como na Europa, preferi o mais fácil, inseri a cédula de cinquenta reais na máquina, mas não tinha a opção de valor, quando apertei uma tecla, a máquina recarregou cinquenta reais! 
Infelizmente não uso tanto esse meio de transporte assim, por isso me dirigi ao caixa da minha estação destino, de Brotas e pedi que devolvesse o valor restante, foi onde a atendente prontamente disse que não poderia fazer isso. 
Mas como uma máquina de recarregar passagens não tem nenhuma informação dizendo que não dava troco? 
Indignados estamos aqui no prejuízo, esperando que a CCR Metrô tenha o discernimento de devolver o restante do valor, pois não é assim que trata usuários de seus sistema de transporte, onde a pouca informação e a falta de compreensão causam prejuízo a muitas pessoas. 

Marcelo de Oliveira Souza,iwa 

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Distância


Distância

Acompanho-a à distância,
Quando olho pra você
Fico com o  coração em prantos,
E vejo que você se distancia.

Olhas pra mim não sei por quê!
Não me queres, não me amas
E eu continuo querendo você,
Continuo a te adorar.

Você junto a mim
Um sonho maravilhoso
Agora um sonho impossível.
Terminou o engano.

Deus! O que vou fazer?
Não deixo de pensar em você!...
E nem consigo te merecer.


Marcelo de Oliveira Souza,iwa
Do livro do autor Confissões Poéticas




domingo, 4 de dezembro de 2016

Vencedora do IV Prêmio Literário Escritor Marcelo de Oliveira Souza,iwa




Gedalva Neres Paz, de Salvador Bahia
Vencedora do IV Prêmio Literário Escritor Marcelo de Oliveira Souza,iwa






Jonata Henrique, de Brejo de Madre de Deus PE
Participante do Concurso e da Antologia do IV Prêmio Literário Escritor Marcelo de Oliveira Souza,iwa







Escritor Marcelo de Oliveira Souza, iwa
Apresentando a Antologia
Quem quiser ser informado dos nossos próximos eventos, é só enviar uma mensagem para marceloosouzasom@hotmail.com


sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Rapunzel do Sertão!



   Rapunzel do Sertão


Numa região rural, ao nordeste da Bahia, tinha uma garota que se destacava perante todas as outras famílias, que tinham como rotina, a subsistência na agricultura, plantando e colhendo feijão.
As famílias sempre tinham uma renda baixa, contudo muita força de vontade, pois todos participavam alegremente dos serviços de plantio na maior boa vontade, onde era uma constante a amizade e união entre todos, sem falar na inocência que caracteriza todos que habitam o agreste.
Nesse quadro, Mariana e sua família mantinham o seu cotidiano, em que aqueles lindos olhinhos negros eram a janela para uma mente cheia de força de vontade e de informação.
Certo dia, ao dirigir-se para a sede da cidade de Araci, a fim de vender o produto do seu suor e desprendimento, Rivaldo, pai da nossa personagem, deparou-se com um livro chamado: A história de Rapunzel, cuja capa existia uma linda princesa com longos cabelos dourados numa das torres de um enorme castelo, o que realmente encantou a nossa garota, que pediu ao seu pai um exemplar do livro, pois a atraiu de pronto!
Como ela não sabia ler, teve que pedir ao seu pai que não era bom na arte de decifrar aquelas letras, contudo sempre ao meio dia, após o almoço, Reinaldo dava um jeito de concatenar as palavras e produzia um bom resultado.
Assim Mari, como era carinhosamente chamada, atentamente ouvia a leitura do seu genitor, participando de cada uma “cena” emocionante e tentava gravar cada parte para passar adiante, fingindo uma leitura, que realmente era o sonho dela. As rodas iam se formando em um manto de admiração, pois uma garota tão pequena lendo um livro! Era realmente de espantar a todos naquele quase inóspito lugarejo, onde todos chamam vulgarmente de “roça”.
A garota percebeu que o mundo da leitura é a verdadeira porta para a informação, diversão e sabedoria, por isso o seu grande desejo realmente era aprender a ler aquele livro tão bonito e encantador, para de fato passar para as outras pessoas, o que repentinamente apareceu a sua chance, pois a prefeitura tinha acabado de designar uma professora para alfabetizar as pessoas do lugarejo, lá na casa de farinha, onde as pessoas processavam a mandioca.
Com isso, a nossa garotinha conseguiu “decolar” no seu sonho e ao alfabetizar-se, prosseguiu nos estudos, mesmo com uma defasagem diante dos colegas, sempre se destacava, até no colégio daquela cidadezinha - cujo lugar parece tão grande para quem vem dos distritos - em que ela tinha que ir de carona numa carroça com um único morador que fazia o transporte de todos, rotineiramente.
Hoje, a professora Mariana, trabalha em sua sala de aula com crianças “sedentas” de informação igualzinho a ela, e sua amiga de tranças de mel, trancada na torre do castelo, “puxa” os alunos da nossa grande personagem, para o mundo mágico da leitura e do conhecimento ao ler aquele mesmo livro, mas a fama da garotinha esforçada, que lutou para não ficar sem instrução ante as outras com maiores oportunidades, deixou um feito, digno da estória infantil. Suas tranças negras ficaram na imagem de todos os lavradores, que sempre ao vê-la dizem:
- Olhe a Rapunzel do Sertão! 


Marcelo de Oliveira Souza,iwa
Do livro do autor Conto & Reconto.





























terça-feira, 29 de novembro de 2016

Lamento de Chapecó

Lamento de Chapecó


De asas abertas
Chegaram a sonhar,
No verde cana
Passaram a ganhar.
Os limites não existiram
Jamais desistiram
Os pequenos valentes
Saíram a conquistar...
O sonho a se realizar
Chapecó, Chapecoense
Ganhou o mundo!
Mas num erro imundo
O sonho virou cinzas
Cinzas e sofrimento,
Na melancolia do passamento.
O choro da alegria
Virou desespero da agonia,
Num sonho de voar
Para a taça conquistar,
A Chapecó pousou na tristeza
De um país enlutado
Que nunca vai deixar de lamentar.

Marcelo de Oliveira Souza,iwa
Em homenagem ao time de Chapecó e aos jornalistas que morreram nesse terrível acidente 29/11/2016

Do blog http://marceloescritor2.blogspot.com

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Penalização Financeira



                                                  Penalização Financeira

Já escrevemos  diversas vezes sobre os problemas no trânsito, como as pessoas estão se comportando, principalmente nas cidades grandes.
O pior é que para dirigir na cidade estamos sujeitos a diversas situações para perdermos o nosso dinheiro que lutamos tanto para conquistar nesse nosso cotidiano.
Hoje não temos direito a mais nada; para encontrar um lugar para estacionar é um verdadeiro horror, muitas vezes é melhor deixarmos o veículo em casa e irmos de ônibus, ou até andando.
Praticamente em cada esquina temos um sensor eletrônico esperando algum carro para multar – com a atualização das multas ficou muito pior – não escapa nada, não estou aqui falando que não devia existir penalização financeira, mas que possamos ter mais direito no trânsito, as vias estão esburacadas, quando precisamos de algum preposto da secretaria de trânsito ele não vem.
Não adianta nem ligar se o sinistro – como eles gostam tanto de falar – for uma colisão pequena.
Dessa forma, as pessoas de má fé se aproveitam para não pagar a avaria no carro dos outros.
Foi assim que aconteceu comigo, quando estava num engarrafamento lá na Praça do Anjo Mau  - nome sugestivo para esse acidente -  veio um carro e bateu no fundo do meu, amassando uma parte do porta-malas.
Como o lugar estava engarrafado, fomos para uma rua secundária, trocamos telefone e o condutor até  me disse que estava indo levar a esposa no trabalho dela.
Foi bastante simpático, mostrou o documento – eu até tirei foto -  falou que iria pagar o meu prejuízo, agradecendo por eu não ser agressivo e me pediu que eu procurasse uma oficina para consertar o meu prejuízo.
Procurei a oficina que conserto sempre, ele me cobrou R$ 538,00, peguei a nota fiscal e passei para a ele.
O cara achou muito caro, disse que não iria pagar.
Eu não poderia fazer nada, a não ser ir para o órgão competente, registrar a queixa para depois ir ao Juizado de Trânsito, começar toda aquela infeliz jornada de sofrimento.
Conseguimos marcar a audiência, mas ele não foi nenhuma das duas vezes, a conciliadora queria ainda dar mais um prazo para que possa vir, eu disse que eu tinha vindo do interior para a reunião, ele não pode vir para a conciliação na mesma cidade.
Ela entendeu e prosseguiu o processo, onde ganhei em parte, pois a juíza ainda achou que eu tinha razão “em parte”, não sei como, pois estava parado num engarrafamento e recebi a “bordoada”  no fundo do carro.
Mas prosseguimos o processo, com idas e vindas, pagamento de estacionamento, gasolina, para ir ao Juizado.
Sei que o processo continua, até  a Oficial de Justiça já foi várias vezes na residência dele, em Canabrava – também sugestivo o nome - dizendo que o dito cujo não tinha nada que pudesse ser penhorado, resolveu penhorar então o carro dele; fui mais duas vezes ao Juizado, só para resolver o problema de penhora, mas agora o oficial não tinha encontrado nada.
Resolvi pegar o telefone do local  para saber do processo, porque on-line não dá para entender nadinha - parece que fazem de propósito – foi quando a atendente disse que eu tinha que comparecer para preencher mais um requerimento, pedindo que a Oficial de Justiça vá novamente à sua morada para ver se encontra o carro.
Já passou um ano e dois meses e não aconteceu nada, a atendente já me aconselhou a encerrar o processo, pois o nome dele ficará no SPC, mas a minha dívida fica.
Eu fico imaginando, quanta gente tem passado por esse problema insolúvel, principalmente agora que os guardas de trânsito não precisam estar no local para anotar as ocorrências, pois os acidentes acontecem, mas a Penalização Financeira  está aí todo dia batendo na porta da gente, de uma forma ou de outra.


Marcelo de Oliveira Souza,iwa





terça-feira, 22 de novembro de 2016

Caderno de Poesias 2016

Temos o prazer de informar que já se encontra em nosso blog o caderno com as poesias que chegaram à final do 25º Concurso Nacional de Poesias Augusto dos Anjos:


Atenciosas Saudações,
Nilza Cantoni - Segunda Secretária
Leopoldina, MG
Se não quiser continuar recebendo nossas informações, responda esta mensagem com a palavra 'excluir'.











sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Minha Amiga Jandira





Minha Amiga Jandira


Toda criança sempre sonha em ter uma bicicleta, pois é um tipo de veículo que as fascina pela sensação de liberdade que ele proporciona.
Assim quando o meu irmão mais velho recebeu de presente uma, foi a maior alegria, como eu ainda era muito pequeno, só cabia a mim sentar na “ponga” e aproveitar a viagem, o que não era tão legal para ele, pois tinha que pedalar em dobro, e para acompanhar os colegas ficava muito difícil, mas eu não o largava, só queria ir junto para apreciar as aventuras pueris.
Quando passávamos o verão em Itaparica então, era uma coqueluche, grupos e mais grupos na “magrela” onde formavam-se  turmas, paqueras e muita diversão à solta.
Uma  certa noite, meu irmão saiu escondido para encontrar a turma ficando eu desesperado por não ter ido, um tempo depois chega ele carregado, porque tinha subido o meio fio indo terminar no chão, numa dessas peripécias de criança.
Logo, logo chegou a minha vez de ganhar uma, o que foi muito legal, contudo para aprender deu uma mão de obra, meu pai segurava atrás para tentar me equilibrar, mas nada, o tempo foi passando e aos poucos eu fui aprendendo, até que um  certo dia consegui sair pedalando pelas ruas desta cidade-verão, mas não era fácil, porque sempre havia algo para levar uma queda, os primeiros dias chegava a levar cinquenta quedas.
Teve uma vez que uma gorda me  atropelou, isso mesmo! Porque quando estava passando me bati com ela, ela ficando em pé e eu caí, sendo socorrido por esta senhora que se chamava Jandira, que sempre lembra  do fato, fazendo assim uma boa amizade, foi quando  comecei a chamar minha bicicleta de Jandira, o que tornou um fato até engraçado, pois foi uma homenagem que fiz à sua pessoa.
Assim eu já participava das turmas de bicicleta junto com meu irmão, andávamos a cidade toda, sempre procurando novas aventuras.
Quando voltava para Salvador, Jandira vinha no porta-malas toda dobradinha, e sempre que mencionava o nome da minha amiga, gerava uma confusão, ou pelo menos uma curiosidade.
Jandira envelheceu e terminou enferrujada no canto, pois os outros modelos eram bem melhores, mas depois de grande só ficou na lembrança das duas Jandiras, pois a nativa de Itaparica morreu e a minha, nem sei onde está hoje.



Marcelo de Oliveira Souza,iwa









sexta-feira, 11 de novembro de 2016







Resultado do  IV Prêmio Literário Escritor Marcelo de Oliveira Souza,iwa




É com imenso prazer que  comunicamos o resultado do nosso Prêmio, teve escritores de praticamente todas a regiões de nosso imenso Brasil, também tivemos autores de Moçambique e Estados Unidos, que ajudou a abrilhantar ainda mais nosso evento.
Infelizmente não podemos premiar a todos, mas o importante é participar e estar sempre envolvido em eventos que nos divulgue, podendo externar nosso trabalho em todas as regiões do Brasil e até fora dele.
Agradecemos ao Clube dos Escritores Piracicaba, SP; à Academia de Letras de Teófilo Otoni, MG; Á academia Cabista de Letras, Artes e Ciências, RJ; À Sociedade Ibero-americana de escritores, Espanha; e ainda a Academia de Letras e Artes do Ceará, CE.

Os Vencedores  são:

Primeiro lugar
Gedalva  Neres da Paz - Salvador BA

Segundo lugar
José Carlos de Arruda - Rio de Janeiro - RJ


Terceiro Lugar
Mitiko Yanaga Une - Rio de Janeiro RJ

Menção Honrosa Internacional:
Marcos Enfraime Pedro André - Moçambique

Abraços a todos e todas e quem desejar participar dos nossos próximos eventos é só enviar uma mensagem para marceloosouzasom@hotmail.com


Marcelo de Oliveira Souza,iwa

Escritor, organizador e patrono do evento.



Morre Leonard Cohen

Segue folder de divulgação anexo.

--



ROGÉRIO FERNANDES LEMES
Escritor, Poeta, Sociólogo
Idealizador da Revista Criticartes
ISSN 2525-2852


Membro da Academia Douradense de Letras
Membro da Academia de Letras do Brasil/MS

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Novembro Azul




Novembro Azul 


Um medo constante 
Da invasão adiante 
O preconceito doravante 
Da piada insistente. 


O toque retal 
Da forma correta 
A entrada que desconserta 
Que poderá  salvar a vida 
Incerta. 


A bolinha que prende 
A circulação 
Ela cresce, cresce... 
Com insistência. 


Até que em  uma tarde 
O juízo arde !
Em uma  operação 
Sem solução...


Tudo isso 
Porque um homem 
Grandão 
Tem medo de fazer 
Um teste 
Que salvará  sua vida 
Te livrando de preocupação. 

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* Contribuição do Escritor para a campanha Novembro Azul.
* Autorizo publicação com os devidos créditos

Marcelo de Oliveira Souza,IWA

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Apresentação da Revista Criticartes

Autores do Brasil e do mundo! Boa tarde!

Sou o escritor Rogério Fernandes, Editor e Criador da Revista Criticartes, um veículo internacional de divulgação da Literatura brasileira.

Consegui o endereço de vocês com o Escritor Marcelo de Oliveira Souza.

Convido a todos para conhecerem a Revista Criticartes, uma revista digital e sem fins lucrativos.

Acessem nosso sítio no link a seguir:


Contamos com a participação de vocês para nossas publicações trimestrais.

Atenciosamente,

--



ROGÉRIO FERNANDES LEMES
Escritor, Poeta, Sociólogo
Idealizador da Revista Criticartes
ISSN 2525-2852


Membro da Academia Douradense de Letras
Membro da Academia de Letras do Brasil/MS

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Informativo AFPF - apenas duas páginas


Edição especial para os novos prefeitos do ERJ.

Finalistas do 25º Concurso de Poesias Augusto dos Anjos

Informamos que a lista de poesias finalistas do XXV Concurso Nacional de Poesias Augusto dos Anjos está disponível em nosso blog.

http://www.academialeopoldinense.net/2016/10/finalistas-do-xxv-concurso-nacional-de.html

Contamos com sua presença no próximo dia 11 de novembro, às 19:30 horas, no Museu Espaço dos Anjos, quando as vinte poesias serão interpretadas e logo em seguida a Comissão Julgadora definirá as vencedoras, bem como os melhores declamadores.

Atenciosas Saudações,
Nilza Cantoni - Segunda Secretária

Se não quiser continuar recebendo nossas informações, responda esta mensagem com a palavra 'excluir'.








sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Medo



Medo

 

 

A violência nas grandes cidades está aumentando cada vez mais, as pessoas já têm medo de sair de casa, ficar no domicílio, já nem sabem mais como proceder.

O medo do outro virou uma rotina, andamos já olhando para trás, quando uma pessoa demora caminhando atrás da gente, já bate uma súbita   preocupação.

As crianças já estão preocupadas com tudo isso, o bicho papão virou o bandido, a bruxa, virou o maníaco; ou até o palhaço que virou símbolo de brincadeiras mortais, onde pessoas fantasiadas desse "inocente" personagem saem com facas, machados, motosserras, para assustar todos no caminho.

Agora apareceu aqui em Salvador, um grupo de pessoas com seringa na mão furando outras, simplesmente por malvadeza, alguns deles se regozijam com o fato mostrando o objeto esvaziado.

Esse "modus operandi", já está ultrapassando as fronteiras da "Boa Terra" já acontecendo incidentes até em Feira de Santana.

O nosso país já é caracterizado pela violência, onde o número de homicídios já supera a guerra da Síria, mas nem por isso temos leis que trabalham firmemente encima dessa grande problemática, até no futebol que é nosso grande "circo" vemos cenas deprimentes de violência, onde "marginais" vestidos de torcedores espancam policiais; matam  torcedores de outros times, onde o medo se arrasta em todos os sentidos, pois os brasileiros perderam tudo, os seus direitos a cada dia são vilipendiados, na "mão" grande, até em aposentar-se o medo se instala, não mais por causa da defasagem salarial, mas pelo simples motivo que o "nosso" novo governo governa com o cajado da tirania, apoiado pelos parlamentares, tirando o direito de aposentar-se no seu tempo, dito certo.

Assim o medo se alastra em todos os aspectos, não vemos alguma saída, senão por meio do voto, mas como se até para votar somos obrigados e somos sutilmente dirigidos a votar em quem vai no meter medo no futuro?

 

 


 




Marcelo de Oliveira Souza,IWA -  Salvador - BA - Brasil
Escritor e  Organizador do Conc Lit Poesias sem Fronteiras

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Cadê Ione?

Cadê Ione? 

Hoje em dia é muito difícil educar uma criança, visto que a nossa sociedade se transformou e a fronteira entre o tradicional e o démodé virou a mesma face da moeda, cujo lado contrário virou a permissividade. 
Outro detalhe muito importante é quando o casal se separa, a criança entra em parafuso, muitas vezes não é por causa da separação, mas porque os pais que entraram em paranoia primeiro. 
Foi assim mesmo, o caso de Rosângela, uma morena que mora lá no são Caetano, ela tinha acabado de se casar com Rodrigão, um homem grosseiro que veio do sertão. 
Não demorou muito, ele arranjou logo um jeito de engravidar a moça, para ver se coloca as rédeas, segundo o infeliz. 
Depois de nove meses já se viu o resultado, um grito estrondoso, com o pulmão a toda força, estreou Ione, uma moreninha sapeca. 
O tempo foi passando e o nosso amigo aprontando, para cima da sofredora esposa, deu para tomar umas cervejas depois do trabalho de vigia na Ceasa, que só voltava lá pra a madrugada. 
A mulher que trabalhava à noite num supermercado, não tinha tempo nem de se coçar, você sabe como é caixa de um lugar desses... 
O melhor jeito que ela arranjou foi tratar logo de batizar essa garota, entregando esse "presente" para a sua irmã Rita e seu esposo Osvaldo. 
Assim a moça foi mais despreocupada para o trabalho, cumprir a sua sentença no caixa de supermercado, e o esposo que não trabalhava mais por causa do alcoolismo ficava o dia inteiro no bar e à noite se jogava na cama para dormir. 
Lá pelas onze horas quando a sofredora chegava, ainda o homem procurava confusão, com ciúmes, dizendo que a moça estava se vendendo na rua, futucava a bolsa da coitada perguntando sobre o dinheiro. 
Sei que o casamento ruiu diante de tanto desencontro e humilhação, nesse quadro, Ione já estava" maiorzinha", com onze anos de idade. 
A salvação dela era que a menina estava em ótimas mãos, mas o que é bom dura pouco, a menina conseguiu passar no "ventibulinho" do colégio da Polícia Militar, público e conceituado, mas é longe de casa. 
Poe isso, ia de van para a instituição e quando voltava ficava na casa da avó que morava na mesma rua e nos finais de semana ela ia para a residência dos padrinhos, de lá, passeavam para tudo quanto é lugar, era uma festa. 
Lá no colégio a garota vez muitas amizades, só que as coleguinhas eram bem avançadinhas, já se pintavam, se achando mocinhas, ia para o shopping aos sábados, formado uma daquelas tradicionais tribos que a gente vê tanto nesses lugares de Salvador. 
A transformação era a olhos vistos, quem percebia mais era a madrinha, até o cabelo a garota queria modificar, não aceitava mais trancinhas, queria se vestir como adolescente ou até adulta. 
A insatisfação era total, a mãe preocupada com a transformação da guria, enchia-a de presentes, se "embolava" no cartão de crédito e comprava tudo, deu até o famigerado computador+internet que nessa soma resulta no Facebronca! 
A menina fez um perfil com outro nome e ficava paquerando todo mundo que achava bonitinho, eram longas horas sentada na "segurança" do seu minúsculo quartinho. 
A mãe satisfeita que a menina parou em casa, a madrinha mais descansada, porque a criança diminuiu as suas idas na sua residência, mas a avó ficava desconfiada com tanta risadinha advinda do quartinho do barraco. 
No aniversário de doze anos da garota, ela ganhou um celular, um grande aliado da perdição juvenil, claro que a menina adorou. 
A nossa amiga "caixa" toda satisfeita ainda vociferou para a mãe: 
- Agora parece que as coisas estão indo para o lugar! Eu já estou namorando a minha filha se comportando e tudo se endireitando...
O namorado chamava-se Hélio, mora ali mesmo na viela dela, viu os atributos da mulher e resolveu conferir o "caixa". 
Não é que algum tempo depois ele já estava indo dormir lá no "moquifo" da nossa amiga? 
O pior que o beberrão do ex-marido, o ex-vigia não gostou e foi lá tirar satisfação, o caldo engrossou, o pau comeu no barraco, se engalfinharam, saíram rolando a ribanceira, foram parar lá embaixo perto da pista, só não terminaram na rua porque tinha uma cerca de arame farpado que segurou os dois num grande abraço de urso. 
Depois do incidente, Rosângela conversou com o seu ex-marido e ameaçou levá-lo à delegacia. 
O homem sumiu, agora quem "mandava" era Hélio, que não dormiu no ponto, tratou logo de engravidar a sofredora. 
A bagaceira estava perfeita, uma adolescente problemática, a mãe com a corda no pescoço, cheia de dívidas e de preocupações, o tal do homem com nome de gás nobre, não tinha nenhuma nobreza, pelo contrário, fazia bico como motorista lá na Cesta do Povo. 
Ione não estava mais se concentrando na escola, só queria saber de encontrar os amigos do Facebronca e para piorar a madrinha engravidou e não tinha mais tempo de ficar saindo com a menina, que se queixava à mãe de não poder sair mais, não passeava, não ia para canto nenhum, era só no celular e na internet. 
A avó dizia aquela célere frase: 
- O que tanto essa menina faz no computador? 
Mas não havia nenhuma resposta. 
As notas delas ruíram, a menina saiu do Colégio Militar, foi para uma escolinha particular de bairro, ia estudar, mas não entrava na instituição, ela saía para namorar os amigos da net. 
A mãe chegava tarde, a avó se queixava do comportamento da neta, o "namorado" queria atenção, a filha se trancava no quarto batendo a porta com a maior força, não abria a porta nem por um decreto e amanhecia... 
A triste rotina seguia, Ione deu até para sair escondido, no meio da noite, ninguém sabe pra onde. 
Certo dia, quando a nossa sofredora personagem chegou, ela viu o quarto da menina aberto e achando estranho perguntou: 
- Cadê Ione? 
O namorado dela não sabia responder, dizia que podia estar na casa da avó. 
Imediatamente a coitada arrastou seu corpo até a casa da mãe e foi lá perguntar pela filha. 
Só que a casa esta trancada e a idosa que não ouvia muito bem já estava no terceiro sonho. 
A mulher começou a gritar pela filha, acordou a rua todinha, depois de muito escândalo a vovó Zilda acordou. 
E a filha em prantos perguntou: 
- Cadê Ione, mãe? 
A avó da menina responde: 
- Ué, está dormindo na sua casa! 
Foi aí que a confusão aumentou, todo mundo assustado pela ausência da menina resolveu sair em meio à madrugada, naquele lugar perigoso. 
Hélio pegou seu Chevette e saiu para os lugares mais distantes, Rosângela mesmo grávida, juntou-se com uns vizinhos e foi procurar a menina em cada beco da favela. 
A irmã grávida foi para a delegacia dar uma queixa, o padrinho foi ao hospital. 
Ninguém conseguiu localizar Ione, apesar da polícia também procurar, a menina parece que sumiu no ar, e a pergunta fica sempre no juízo da sua genitora, que foi promovida de caixa a coordenadora: 
- Cadê Ione? 









Marcelo de Oliveira Souza,IWA -  Salvador - BA - Brasil
Escritor e  Organizador do Conc Lit Poesias sem Fronteiras

sábado, 15 de outubro de 2016

Convulsão



Convulsão

 

Num mundo sem orientação

Filhos sendo pais

Sem nenhuma emoção

Tiros nas ruas

Sem compaixão...

O medo reinante

Nos guetos da ingratidão

O mal respira

Sem oxigenação,

O sol nasce

Na cidade sem pretensão...

O tumulto agora é ordem

Todo lugar é   medo e coação.

 

Gente comendo gente

Tapa, murro,  arranhão

O respeito inexiste

Só percebemos a convulsão

Revoluções por minuto

Sem ideal de comoção

O caos completo

Impera na multidão,

Isso tudo é pouco

A gente lamenta, de  paixão

Mas essa convulsão

É a mínima amostra

Se não tivesse educação

E um professor segurando

A nossa mão!

 

Feliz dia dos professores!

 

 

Marcelo de Oliveira Souza,iwa

 

 

 

 

 





Marcelo de Oliveira Souza,IWA -  Salvador - BA - Brasil
Escritor e  Organizador do Conc Lit Poesias sem Fronteiras

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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

A Musa e o Mar


Musa e o Mar

Adoro o seu andar
É lindo o seu olhar,
Para sempre vou me encantar
Foi como o sonho
A primeira vez a te beijar
Quando viajei
Sonhava em voltar
Minha musa do sertão
Mudou de cenário foi pro mar
Uma filha veio me dar

Quando ela sai 
A casa se esvazia
O tempo vira agonia
No retorno, vira alegria,
Dois em três, virou família,
A minha musa amada 
É essa mesma
À qual vim me casar...


Marcelo de Oliveira Souza,iwa







Marcelo de Oliveira Souza,IWA -  Salvador - BA - Brasil
Escritor e  Organizador do Conc Lit Poesias sem Fronteiras

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