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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Papo com o autor do blog!



Mariana Paiva e Marcelo de Oliveira no Papo de Escritor da UBE
A cidade de Valença também receberá o projeto, no dia 20/07, com a participação dos escritores Araken Vaz Galvão e Alfredo Gonçalves de Lima Neto

O projeto Papo de Escritor, da União Brasileira de Escritores – UBE/BA, no mês do escritor, recebe a jornalista do jornal A Tarde, Mariana Paiva, autora do livro Barroca e o escritor Marcelo de Oliveira Souza, autor dos livros Conto & Reconto e Confissões Poéticas. O encontro ocorrerá no dia 07 de julho (sábado), às 10h, na Biblioteca Pública Thales de Azevedo – Costa Azul, Salvador/BA, com mediação do editor e jornalista Roberto Leal.
No encontro, os participantes falarão sobre suas experiências literárias, livros publicados, referências de leitura, dificuldades encontradas como escritor e projetos futuros, além de outras questões que poderão ser levantadas pelos leitores. O público ainda poderá adquiri livros dos escritores em destaque, na sessão de autógrafos que acontecerá no final do evento, que tem entrada franca.
Valença – Em comemoração ao Dia Nacional do Escritor (25 de julho) a UBE/BA promove este mês, o Papo de Escritor em dose dupla, além de Salvador realizará uma edição extra na cidade de Valença (274 km de Salvador), no dia 20 de julho, às 19h, com a participação dos escritores Araken Vaz Galvão e Alfredo Gonçalves de Lima. Na ocasião, também será lançado o livro "C’alô & outros poemas", do escritor Roberto Lealobra publicada recentemente em Salvador.
Papo de Escritor é um projeto organizado pela União Brasileira de Escritores – UBE/BA e tem como objetivo promover o diálogo entre escritores e o público apreciador da literatura contemporânea produzida na Bahia, além de incentivar a leitura de novos autores e divulgar a produção dos escritores da nova geração, junto ao público em geral.
Serviço:
O que: Papo de Escritor, com Mariana Paiva e Marcelo de Oliveira Souza
Onde: Na Biblioteca Pública Thales de Azevedo – Costa Azul, Salvador – Ba
Quando: Dia 07 de julho (sábado), às 10h.
Entrada: Gratuita

terça-feira, 26 de junho de 2012

Dois de Julho movimentado

Dois de Julho

 

 

Data magna da Bahia, comemorada mais que a independência do Brasil, essa grande festa cívica mobiliza toda sociedade Baiana.

Comemorada todos os anos a partir do  dia 25 de junho, cujo  governo se transfere temporariamente para a histórica cidade de Cachoeira, onde foi o início de toda essa vitoriosa conjuração.

Muitos personagens ganharam os murais da história, em que a população juntou-se com os militares locais para consagrar a independência do Brasil.

Nesse ano terá um sentido especial, pois haverá eleições para prefeitos e vereadores, onde candidatos farão do evento cívico  uma verdadeira passarela de propaganda, contudo para a situação o efeito será contrário, onde o  candidato do partido trabalhista, Nelson Pelegrino, sumiu, em virtude da greve dos professores, que lutam pelos seus dignos direitos de aumento contra um governo opressor, que prefere atacar o estômago dos profissionais de educação a sentar para achar uma saída para esses meses de paralisação.

 

 

Marcelo de Oliveira Souza

Manutenção de Blogs

Manutenção de Blogs: Participe da minha vaquinha!

Ajude a manter a cultura!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Em quem você acredita?

Os professores querem aumento, o governo diz não ter dinheiro, mas quando oferece o aumento,quer propor um curso?
Em quem você acredita, diz que não tem dinheiro mas depois oferece dinheiro através de curso.
Quem precisa de curso será quem?


Marcelo de Oliveira Souza

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Contribua com nosso site!

Participe dos   nossos Projetos Literários



Saudações!

Ajude a difundir a cultura literária pelo Brasil e entre outros países, participando ativamente dos   dois projetos que atuam na área literária,  bastante aceito pelos leitores, escritores e afins de todos os recantos desse imenso Brasil, estendendo-se por outras nações  de diferentes culturas e línguas.

O primeiro projeto trata-se do blog do escritor Marcelo de Oliveira Souza, http://marceloescritor.blig.ig.com.br e http://marceloescritor.blogspot.com   que mostra a sua versatilidade literária, trabalhando com contos, artigos, poesias e todas as variedades literárias.

- Forma de colaborar e retorno:

* Patrocínio de trinta reais por mês, cujo retorno seria através de propaganda por banner (criado pela empresa contratante) ou link da empresa  que ficaria em destaque no site enquanto durar a colaboração, dando assim visibilidade ao seu produto; o autor ainda se prontificaria a criar um texto para divulgação, caso necessário.

O Segundo projeto trata-se do concurso literário anual POESIAS SEM FRONTEIRAS

- Forma de colaborar e retorno:

*Patrocínio de cinqüenta reais ou premiações destinadas aos vencedores do concurso, o retorno seria a propaganda da pessoa física ou jurídica nos certificados emitidos pela organização do concurso.

Observação: Aceitamos também patrocínio de empresas e pessoas de fora do país, é só entrar em contato para fazermos os ajustes devidos.

* Aceitamos doações de qualquer valor que poderá se feita via correios ou por conta corrente, o número se encontra junto ao título do blog.


Marcelo de Oliveira Souza
Escritor Filiado À Ube – Cappaz - ACLAC -Poetas del Mundo












domingo, 17 de junho de 2012

Feliz São João!






Uma das festas mais esperadas do ano é a de São João, a cidade de Salvador praticamente se muda para o interior, cada um procurando o seu cantinho do forró.
Para muitas pessoas essa festa será prejudicada pela seca, que aflige muitas pessoas do interior do estado e até de outros estados, contudo temos que perceber que o São João tradicional com aquelas comidas típicas,  originalmente foi criado com uma bandinha de pessoas humildes cantando músicas da sua vivência, entretanto, com a influência dos grandes artistas, inventaram vários segmentos como lambaforró, carnaforró e tudo está sendo modificado, descaracterizando essa grande festa, mas com a falta de verba, os cantores originais do forró voltarão a ter a sua vez.
O importante como em todas as festas é que as pessoas se divirtam, mas tenham consciência de que todo esse trânsito caótico de Salvador irá se transferir por alguns dias para as estradas de saídas da nossa metrópole e também nos terminais marítimos, onde nem um nem outro está mais preparado para receber tanto movimento, resultando em muita confusão e prováveis acidentes.


Marcelo de Oliveira Souza

O Conjunto Desconjuntado - Parte Final


Contudo a pirraça continuava, eles jogavam no telhado do puxadinho do capitão tudo que era lixo, até carne podre com “morotó”  se desfaziam dessa forma; as fezes do animal e cotonetes era todo dia que aparecia no telhado, quem se prejudicava mesmo  era justamente o nosso amigo, que mandava o militar limpar e o dito cujo dizia que quem tinha que limpar era quem jogou e nesse jogo de empurra o síndico sempre era solicitado para mandar limpar o local, ou melhor a invasão militar.
A paz no conjunto desconjuntado era difícil, pois onde os moradores não respeitam o direito dos outros, você sabe como é...
As áreas de jardins até eram boas, mas como lá eles acham que o que é comum não é de ninguém, teve gente que resolveu tomar uma parte da praça para fazer um bar, o dono prometera fazer inúmeras atividades, mas a maior atividade mesmo era a do seu bolso, era um tal de entrar dinheiro... Tudo o homem cobrava, era uma maravilha para a sua conta bancária.
As dependências e corredores, alguns moradores tomam  conta, durante à noite principalmente; eles desfilavam com os simpáticos animaizinhos  que saiam  defecando por todos os cantos, os vizinhos  quando  iam reclamar, decretavam  uma verdadeira  sentença para a inimizade, entrando na lista negra dos desconjuntados.
Os gatinhos de tão bem alimentados, resolveram procriar, procriar... Era gato para tudo quanto é canto, comida e água não faltavam, para eles, os pombos e os mosquitos da dengue, que eram o que mais gostavam da água limpinha, tanto que o surto de dengue foi certo, só faltava saber quem não teve essa terrível doença.
Como o condomínio era antigo, ele foi projetado para ter um número reduzido de carros, e como hoje quase todo mundo de classe média tem carro, a celeuma começava desde cedo, de noite as pessoas tinham medo de sair para não perder a “vaguinha”; no final de semana, os namorados, amantes e afins quem vinham fazer visita, colocando o carro no minúsculo estacionamento,  era caminho para mais confusão! Carros eram impedidos  de sair de manhã cedo ou em caso de uma necessidade a pessoa ficava sem retirar o seu veículo, se quisesse sair com o carro tinha que ir catar o dono na cama, se soubesse onde mora.
E aí você pergunta:  - E os vigilantes não fazem nada?
Quando eles se arvoram a impedir a entrada de quem não morava no ambiente, o “pau comia”, porque quem não tinha veículo achava-se no direito de ter vaga e quem tiinha veículo não conseguia a vaga ao chegar, colocando assim o carro em qualquer canto, resultando em arranhões e até colisões, mas ninguém achava o culpado.
Como o culpado nessa hora some, a devida culpa era transferida para os vigilantes, que sequer saiam da guarita para acompanhar os carros.
Nesse lugar ninguém se entendia mesmo, até um simples ato de acompanhar as crianças no parquinho infantil era uma confusão, os moradores de fora invadiam o local, colocavam seus rebentos lá e não queriam tirá-los, os porteiros fingiam não ver, toda essa calamitosa situação.
Se você pensa que os adolescentes estavam fora desse mundo de problemas está muito enganado, os meninos se sentiam donos da situação ou da bagunça, faziam o que queriam e se algum morador ainda resolvesse reclamar, no outro dia o carro dele aparecia riscado, na melhor das hipóteses, fora que se os responsáveis dele resolvessem tomar as dores e cortar relações, criando mais um inimigo desconjuntado.
Muitos perguntam ao nosso herói porque ele não sai de lá, mas ninguém está organizando as finanças de ninguém para saber o que se passa no bolso de cada um, pois o rapaz comprou o seu primeiro apartamento com muito custo e ainda vai passar trinta anos de muito aborrecimento e sufoco para vencer esses enormes desafios.


Marcelo de Oliveira Souza



sábado, 16 de junho de 2012

O Conjunto Desconjuntado - Parte I


O Conjunto Desconjuntado

Quando a gente pensa na nossa moradia, imaginamos tudo de bom para ela, uma boa localização, um lugar sossegado e o mais importante de tudo, seguro e  que possamos desfrutar o máximo de paz.
Isso tudo também foi o que Edgar sempre sonhou ao sair do interior da Bahia, procurou muito, muito...  conseguindo realizar o seu desejo de um apartamento próprio e num lugar bom e bem localizado.
Logo no início, quando trouxe a sua mudança, chegou todo empolgado, cumprimentando porteiros, vigias, faxineiros e até os animais se pudesse;  achava lindo os grupos de pombos que se aninhavam nos fios; os gatos, todos bem cuidados; até os cachorrinhos de raça; ficou muito empolgado com o amor que as pessoas tinham para com a natureza.
Quando desarrumou a mudança, colocando tudo em seu devido lugar, percebeu que o vizinho de baixo, um capitão da policia aposentado, estava tentando fazer um puxadinho, - aquele “armengue” que os espertos que moram no térreo invadem e colocam um jardim particular, uma suíte, quarto e tudo que possa vir à cabeça –  notando que iria sair prejudicado, pois a tal obra iria tomar toda parte inferior do seu quarto.
Nosso amigo foi comentar com ele, o tal do policial arvorou-se e vociferou para todo prédio ouvir:   - Mal você chegou e já está procurando confusão!
O assustado rapaz comunicou que ia procurar a justiça para ver se isso é correto, o dito cujo gritou mais ainda:  - Eu te enfrento em qualquer lugar! Não venha, não!
 Isso foi uma verdadeira ducha da água fria, quanto ao seu sonho de “lar doce lar”.
A sua vizinha de corredor, Sandra, era uma antiga conhecida, da época de faculdade, foi um grande conforto para o nosso personagem, a amizade era tanta que ele também conhecia o eterno noivo da garota, Fuxiko.
Dez anos de noivado e o apartamento da vizinha era o sonho realizado desse velho casal, consolidando mais a união deles, contudo o noivo da vizinha gostava mesmo era de uma fofoca, não podia ver Edgar passar que saía com um rosário de perguntas; para onde ia; que horas voltava e quando o encontrava nos jardins do conjunto era o maior inquérito.
Os vizinhos de cima, eram pessoas que não pagavam condomínio, tinham o apartamento como herança do avô, uma verdadeira herança maldita para todos que tinham o desprazer de dividir o condomínio com esse pessoal, porque as parcelas mensais de manutenção do prédio eram desprezadas, como se não bastasse isso, eles tinham uma filhinha e um cão vira-lata, os dois passavam o dia inteirinho pulando, o cachorro chorava a noite todinha e ainda de manhã cedo a menininha acordava para sair pulando pelo apartamento, quem morava embaixo pesava que tivesse um sapo gigante, pois o barulho ecoava no andar debaixo;
Depois de alguns meses de sofrimento, veio ainda o pior  parte, uma goteira intermitente teimava pingar do banheiro de cima, apesar de inúmeras promessas de recuperação do seu ambiente de banho, eles enganavam e iam empurrando o problema durante anos, as coisas iam piorando, até que Edgar resolveu procurar a justiça. Após muitas idas e vindas, pelo menos esse problema foi sanado, onde o nosso personagem ganhara mais um tempinho de paz.

Marcelo de Oliveira Souza


quinta-feira, 14 de junho de 2012

Secura para todos os lados


Depois de mais de dois meses de greve,  e sem receber salários, os professores da rede Estadual da Bahia estão se virando como podem, o pior é que a greve não tem previsão de término; sinal que não é apenas o São João das cidades do Interior que está sendo prejudicado por causa do drama da seca, é também a secura no orçamento doméstico  dos educadores.
Esse ano que está praticamente perdido para os alunos, professores e flagelados da seca só tem um patrocinador, o chefe do nosso poder estadual.

Marcelo de Oliveira Souza



segunda-feira, 11 de junho de 2012

A Cidade Destruída

 

A Cidade Destruída

 


As pessoas civilizadas reclamam muito da grande falta de educação que permeia o povo soteropolitano, ao presenciarmos tamanha falta de respeito aos seus semelhantes.

Essa questão tem que ser muito discutida e também trabalhada em nossas famílias, pois no bojo da ignorância fica muito difícil educar crianças e adolescentes vendo os próprios pais transgredindo leis e desrespeitando ao próximo.

Somente em um dia presenciamos incontáveis falta de respeito e de amor ao semelhante, quanto mais o respeito à natureza e aos animais.

Num posto de gasolina vimos um motorista "profissional" de táxi estacionar na saída, quando a pessoa apita para reclamar o homem faz um verdadeiro escândalo, retirando o veículo, de cara amarrada; quem trabalha no trânsito devia ser o mais tranqüilizador possível, mas o que vemos são pessoas despreparadas, motoqueiros disputando com "taxeiros" e motorista de ônibus; ninguém respeita sinalização, semáforo e tudo que possa atrapalhar a sua sanha de chegar primeiro a um determinado lugar.

As ruas da cidade são verdadeiras armadilhas, buracos para todos os lados, um viaduto que passou um mês sendo reformado, aparece cheio de imperfeições e com uma verdadeira "colcha de retalhos" de recapeamento asfáltico, o pior é que na saída desse mesmo viaduto, notamos muitas irregularidades e inclusive pontos abertos e estragados.

O sofrido povo de Salvador, pena com tamanha falta de preparo dos seus representantes, mas também eles fazes o próprio povo sofrer.

Não respeitam passarela em estradas, preferem serem atropelados a andar mais um pouquinho; não respeitam idosos, tampouco crianças, muitos xingam, gritam, urram não importa o horário, só percebemos o eco do desconforto.

As filas para entrar em transportes lá no terminal é o maior empurra-empurra, mas o pior quando as pessoas civilizadas pegam uma fila enorme para acessar o caixa eletrônico e aparece um homem com toda a sua arrogância e invade o terminal, retira o dinheiro e quando o povo reclama, o incauto ainda vocifera que todos são otários mesmo e otário tem que pegar fila.

A falta de respeito e de cidadania, vem  começando do sistema público onde pessoas com câncer e com traumatismo craniano são obrigadas a vagar de hospital em hospital procurando UTI, como se o doente pudesse escolher ou ter horário para piorar o que já não tem nem como piorar, só morrendo, é o que acontece...

A cidade de Salvador virou um amontoado de favelas, as pessoas se acotovelam na falta de educação e do respeito ao ser humano em todas as áreas e a grande quantidade de pessoas honestas e ordeiras se sente totalmente alienígenas à cidade da falta de oportunidades de tudo e em todas as esferas.

 

 

Marcelo de Oliveira Souza

 

 

 

 

domingo, 10 de junho de 2012

Dia dos Namorados PAREDISTA


Dia dos Namorados Paredista


Uma prova de coração
Estudos de montão
O professor conquista com gratidão
A mão do nosso chefão.

Assinado o casamento
Promessas de amor para todo lado
Apertos e abraços empolgados.

Com o casamento o casal mal acostumado
Sem elogios nem um carinho, coitado!
Tudo se modifica e Wavá não nos olha mais
Pensa até que somos animais!

Um gritinho de horror
Chamado de traidor
Wavá vai embora
E deixa o bolo da festa com o padrinho,
Barretinho...
Que nem sabe o caminho da negociação.


Barretinho mais perdido que cego em São João
Procura, divide a obrigação com a madrinha
Da Administração
A doce donzela barbuda
Grita e faz cara de mal
E o professorado grita!

E nessa falta de gerenciamento
Amplia o descontentamento
No dia dos namorados paredista
O homem com cara de machista
Volta de viagem para curtir o dia doze.

Wavá vai ter que “negociá”
E terminar o casamento no litigioso
Roxo de raiva, vai aprender a lição
Quem pelo voto fere,
Pelo voto perde a eleição.


Marcelo de Oliveira Souza


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Dia dos Namorados do século XXI

Dia dos Namorados do século XXI


A nossa sociedade se transformou
muito em pouco tempo, acompanhando o advento da tecnologia, o ser humano
modificou bastante o seu comportamento.
Os namorados de antigamente
tinham ainda uma visão romântica do relacionamento, cartas de amor, o carinho
de pegar na mão, o  olhar de atenção e
cumplicidade entre os casais; nem precisou demorar muito tempo, mas a barreira
do século XXI parece que foi um divisor de águas.
Hoje em dia as coisas se
transformaram, as cartas de amor sucumbiram para a rede social, o msn; as
pessoas têm medo umas das outras, costumam confiar mais no mundo virtual; os
crimes hediondos tem aumentado, muitos  amantes abandonados agora  passam
a odiar e ameaçar o seu antigo amor.
Os adolescentes namoram cedo e
experimentam a descoberta sexual mais cedo que o esperado, uns apoiados até
pelos pais que oferecem a alcova...
O relacionamento humano anda
muito conturbado, a família hoje quando desestruturada, passa tudo isso para o
relacionamento amoroso dos filhos, quem nunca recebeu amor como vai poder dar
amor?  Quem nunca foi respeitado como
respeitar o direito da namorada ou namorado?
O dia dos namorados do século
XXI, agora vem de presente o Kit erótico, diária em motéis e tudo ainda cai na
normalidade, pois quem estiver fora desse círculo, não é redondo, é bem
quadrado, fora de moda, mas todos têm que perceber que o amor nunca irá cair de
moda, o respeito pelo outro é o principal ingrediente para o verdadeiro amor.
Por isso, no dia dos namorados,
não adianta jurar amores, muito menos arranjar namorado ou namorada de última
hora para ganhar presente, o que importa mesmo é quando aquela semente do amor
brota devagarinho com o primeiro olhar e vai amadurecendo no cotidiano e aos
poucos vivermos a verdadeira plenitude de amar no dia dos namorados.


Marcelo de Oliveira Souza


Visite meu blog  www.marceloescritor.blig.ig.com.br

É O AMOR- ao DIA DOS NAMORADOS

É O AMOR- ao DIA DOS NAMORADOS

 

Há muitos amores espalhados pelos cantos deste nosso planeta e, próximo ao dia destinado como ‘Dia dos Namorados’, nada melhor que escrever sobre estes amores – e sobre alguns criados dentro do mundo literário onde quase tudo é possível.

Temos que lembrar que há amores para todos os gostos, tons, sons, cores, rumores e dores. Os literários, possivelmente não vividos por seus idealizadores, mas desejados – passam os personagens a viver. Assim, deliciam-se os leitores, delicia-se o criador da obra – e, em particular, delicia esse prosador por pensar assim (que é assunto passível de discussão).

Os gostos variam de acordo com as preferências e alguns o avaliam de acordo com as apresentações pessoais de cada um: alguns levam a vida mais a sério, outros em menor seriedade, outros em banho-maria, por assim dizer – mas em todos há um toque de amor; talvez de desejo. Cada um dá o tom que acha necessário ao seu amor – uns para mais, outros para menos, mas para agradar a si e ao parceiro/parceira é preciso conhecer as escalas ‘musicais’ que a vida proporciona a cada um, incluindo – às vezes – vários instrumentos musicais, formando um acorde perfeito.

Variam muito os sons e dependem do estado de espírito de cada envolvido. Alguns emitem sons mais serenos, outros nem tanto, às vezes até estridentes – mas para o amor acontecer e os ‘sons se acasalarem’ muito se sofre, mas após toda tempestade é sabido que vem a bonança, e com ela a calmaria, a prosperidade – o envolvimento. As cores do amor nem sempre são as mais claras possíveis – temos que lembrar que em algum momento é preciso cores fortes em nosso dia. Além de lembrar que há algumas cores que durante o caminhar deixa-nos com pensamentos embaraçados e dizemos a nós mesmos que não está acontecendo aquilo... Mas temos que deixar tudo de lado e buscar saídas, pois nem sempre a vida é um mar cheio de rosas – pois mesmo as roas em todo o seu esplendor possuem belíssimos espinhos!

Rumores sempre estarão presentes dos corações enamorados – esquisito pensar: amor com coração – penso que amor é algo sentido, se é sentido, é pensado a partir do cérebro. E aqui fica registrado o meu rumor perante o amor: certas ‘coisas’ não valem o meu sofrer. As dores ficarão por conta daqueles que gostam de sofrer, pois Vinicius de Moraes disse em seu Soneto de Fidelidade, última estrofe: ‘Eu possa me dizer do amor (que tive): / Que não seja imortal, posto que é chama / Mas que seja infinito enquanto dure’.

Quanto aos amores literários temos exemplos dos mais variados possíveis – penso que os autores destes amores sofreram muito – mesmo que ficcionais, mas engendraram tramas que persistem até nossos dias invejáveis em suas construções – citar apenas alguns. Bentinho e Capitu, em Dom Casmurro, de Machado de Assis – que aos olhos da grande maioria, é perturbador não saber se houve ou não a traição de um amor cultivado por vários anos. O próximo que citarei, a meu ver, é um tanto grotesco: João Romão e Bertoleza, em O Cortiço, de Aluísio de Azevedo – João Romão afeiçoa-se de Bertoleza pelo que ela tem – e pela ajuda que a mesma pode oferecer a ele, trabalhando todos os dias da semana (forçando até uma carta falsa de alforria, mas no final entrega-a aos seus donos) – ganância pelo poder. E, pra terminar, citar um estrangeiro: o amor de Romeu e Julieta, de William Shakespeare, onde as famílias viviam em guerra, mas os jovens – com suas mortes – aproximaram as famílias.

E assim é o amor que em seu caminhar não pede passagem, apenas chega de mansinho e apodera-se de nosso ser – uma verdadeira flecha – e cabe apenas sermos amantes! A você, Aninha, dedico estas palavras; dedico o meu amor...   

 

Prof. Pedro César Alves,.membro da UBE – União Brasileira de Escritores

 

   www.aracatubaeregiao.com.br - site pessoal "ARAÇATUBA E REGIÃO"

 

 

domingo, 3 de junho de 2012

Suicídio virtual no mundo REAL



Suicídio virtual no mundo real



Todos sabem da grande importância que tem os meios de comunicação, sabemos mais ainda da revolução tecnológica que ocorreu nesses últimos dez anos com o advento da INTERNET.
Contudo é deveras preocupante o direcionamento que os relacionamentos de Redes Sociais, comunicadores e outros tantos programas e sites, que mexe com a cabeça da criança e do adolescente.
As Redes Sociais são proibidas para menores, contudo muitas crianças cansam de fazer perfis, de usar comunicadores e até chat de bate-papo, os pais pensando que em casa elas estão seguras, não ligam para o que elas fazem, desde que estejam trancadinhas em seus quartos.
Outros acham até estranho a criança ou adolescente ter distúrbios de comportamento e até distúrbio do sono, muitos até reclamam, entretanto a permissividade vai a tal ponto que quem domina o ambiente residencial agora é a criança/adolescente, é aceito tudo complacentemente, para não dar mais confusão ainda.
Foram  nesses termos que aconteceu um caso provavelmente inusitado em Salvador, no início do mês onde um adolescente de quinze anos de idade se apaixonou por um avatar em umas das salas de chat de 3d.- IMVU -
Os pais comentaram que sempre o achara  com desvio de comportamento, muito tímido o garoto C. já havia passado por psicólogo por esse motivo, ele tinha facilidades com computadores e fazia dessa "caixa" o seu  mundo paralelo, ficando até o amanhecer "navegando" nesse mundo virtual, souberam que o rapaz tinha  muitos amigos nesse mundo de terceira dimensão proporcionado por um site e isso terminou se agravando pois surgiu um "namoro" com um avatar feminino.
O Caso piorou quando esse avatar feminino foi acometido de ciúme do avatar do rapaz, porque ele começou a conversar com outros personagens; o avatar feminino terminou o "namoro" com o personagem do adolescente e disse que iria se suicidar.
O rapaz tomou como exemplo e se enforcou no quarto, os pais não sabem dizer quem estava do outro lado, mas esse caso inusitado serve com mais um exemplo do que os nossos jovens e crianças estão expostos.
Esse caso inusitado parece até uma inverdade, mas essas coisas podem acontecer em qualquer família, o importante é que os pais possam estar sempre vigilantes, pois o portal virtual é está aberto para inúmeras possibilidades positivas e negativas.


Marcelo de Oliveira Souza
Salvador Bahia Brasil

sexta-feira, 1 de junho de 2012

O Parque Solar Boa Vista




O parque Solar Boa Vista

 

 

O parque Solar Boa Vista é de extrema importância para os moradores da região da Boa Vista de Brotas, além do lugar ser batizado com o nome desse bucólico ambiente, foi por muito tempo a morada do condoreirista Castro Alves, que é de extrema importância para a literatura brasileira.

Em nenhum lugar do mundo civilizado, os gestores deixariam um ambiente desse abandonado, sem que haja repercussão; a imprensa já noticiou diversas vezes que o local está abandonado, sendo feita uma divisória, a parte do casarão que funciona o cabide de emprego da Secretaria de Educação do Município e o outro lado da vergonha, que existe muito lixo, lava-jato, abrigo de mendigos e caçambas e tudo de ruim que um lugar abandonado proporciona.

Salvador é uma cidade espremida entre o tráfico, o trafego engarrafado, favelas e bandidagem, os poucos lugares que podem servir para amenizar a dor de se viver numa cidade desumana estão fadados ao abandono.

 

Marcelo de Oliveira Souza