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sábado, 17 de abril de 2010

O Dilúvio de sempre

O Dilúvio de sempre


Um verdadeiro dilúvio aconteceu nessa quarta feira, na região do recôncavo baiano, o trânsito em Salvador já é difícil em dias normais, imagine em épocas de tormenta.
A cidade ficou praticamente intransitável, buracos se abriram no asfalto, barrancos caíram encima de casas, mostrando mais uma vez a rotina do desespero de uma cidade que se dissolve diante na chuva, ostentando a ineficiência dos poderes públicos diante desse rotineiro drama, que atinge ciclicamente a cidade do verão.
Caso houvesse um pouco mais de desprendimento dos nossos administradores, certamente teríamos mais encostas cobertas, protegendo os muitos cidadãos que vivem nessas áreas desprotegidas; se fizessem um sistema de drenagem mais moderno e eficiente, não teríamos enchentes e as ruas não seriam depósitos de motoristas desesperados com seus carros “apagados” diante do poderio pluvial; os asfaltos são de baixa qualidade, senão não teríamos buracos enormes e valas que aparecem nessa época de tormentas.
O meio bilhão que desapareceu no sonho de um metrô de décadas, poderia ter um melhor investimento humanizando as favelas, criando moradias decentes para essas pessoas, aproveitaríamos a outra parte do valor para pensar em um transporte de massa que possa sair do papel dignamente.
A via que era referência (avenida paralela) vive uma agonia só, engarrafamento sempre, nos dias de chuva o lema muda, “enchente sim, desesperar jamais!” pois tudo ira piorar, pois a especulação imobiliária, aumenta o número de prédios e diminui o número de mata nativa, mas no futuro os moradores irão acertar as contas também com a chuva, igualmente como o bairro do Imbuí, que virou ilha.
Porém a mente dos políticos funciona diferentemente da nossa, porque enquanto amargamos os prejuízos de um aguaceiro, eles recebem mais quinze milhões do governo federal para as obras emergenciais...


Marcelo de Oliveira Souza

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