A Batalha nos Mares
Nesse sábado – 03/01 -
retornamos de Ilhéus via Ferry Boat, ficamos três horas na fila de motoristas,
iniciamos o nosso calvário perto da entrada de Mar Grande e a fila foi se arrastando
até chegar onde desemboca todo aquele suplício, o interessante é que não existe
ninguém para organizar aquela bagunça, as pessoas têm que adivinhar que aquilo
é uma fila quilométrica, mesmo sem acreditar naquela ordem surreal, onde os
motoristas têm que sair desesperados para arrastar o carro porque ainda tem
incauto que tenta tomar a frente do outro, ali mesmo e não dá em nada.
Ninguém entende a lógica da
companhia de navegação, pois a fila prioritária que segundo eles seria para
gestantes, idosos e lactantes, entra um monte de gente, eles vêm de mansinho
conversam com o funcionário – que se acha o dono da empresa – e num instante já
está entrando.
No recinto onde os motoristas
aguardam para adentrar ao navio, a gente tem que seguir o instinto, pois não os
funcionários não dão atenção, dentro da embarcação os próprios passageiros
orientam o motorista, porque se depender de quem “trabalha” lá dentro, os
veículos vão ficar amontoados.
O interessante que nesse mesmo lugar tem uma placa enorme dizendo para
as pessoas não entrarem fora dos veículos, mas tinha gente fazendo justamente
isso e o pior, pessoas que entraram com malas arrastando, ali mesmo na frente
do funcionário, que devia ganhar para orientar e não faz absolutamente nada, a
não ser abrir e fechar portão, se for assim é melhor colocar um portão
eletrônico.
Na saída de Salvador até que
tudo transcorreu relativamente bem, mas no Bom Despacho, não foi um
atendimento, muito menos um despacho, foi uma verdadeira Batalha nos Mares!
Marcelo de Oliveira Souza,IWA
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