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sábado, 17 de agosto de 2013

Assassinato da Língua Portuguesa

Assassinato da Língua Portuguesa

 

 

Todos sabemos que hoje em dia a educação vem claudicando nos estabelecimentos de ensino, muitos só pensam no quantitativo, não vislumbram a escola como um ambiente de aprendizagem, alguns comparam até esse fortuito meio de crescimento   com castigo.

Os "estudiosos" no assunto inventam uma gama de métodos inovadores para vender livros, sabendo-se que não existe aprendizado sem uma pessoa disposta a aprender.

Não existe um ser humano disposto a aprender vivendo em um meio adverso, cheio de dificuldades psicológicas ou financeiras, muito menos onde a permissividade impera.

A falta de educação é tão grande que já estamos transpassando o aprendizado para a esfera alimentar, onde o limite inexiste.

A criança sem limites não vai se interessar por nada que imagine ser monótono, quando chega à esfera escolar, o professor tem dificuldade de ensinar, pois quando não existe ordem numa sala, não vai existir aprendizado.

Antigamente existiam professoras primárias leigas, que conseguiam mais sucesso do que os professores de hoje,  com mestrado e até doutorado.

Essa semana  fomos  resolver alguns projetos numa gráfica, na nossa  frente havia um homem que passou quarenta minutos para corrigir um texto a ser impresso, nessa agonia da espera apareceu  uma mulher com um "banner" na mão, onde existia uma homenagem ao seu genitor, referente ao dia dos pais. Ela chegou argumentando que o digitador escreveu seu "banner" errado, confessou que era "fraca" em português e quando os parentes foram ler a homenagem, passou  a maior vergonha, tudo escrito  errado e faltando até palavras.

Só em quinze minutos constatamos uma pessoa   na frente "roendo"  a  nossa língua, vimos  seu texto cheio de erros, mas deixamos assim para ver se toma vergonha e vai estudar um pouco;  a outra assassinou a língua de todas a formas, ainda saiu carregando a sombrinha, com medo de escorregar na nossa língua pátria mais uma vez.

Assim caminha a nossa sociedade, maltratando nosso idioma, depois é só culpar o professor, que "está tudo bem".

 


 

 

Marcelo de Oliveira Souza

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