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terça-feira, 20 de outubro de 2020

A Cultura da Agressão Feminina




A Cultura da Agressão Feminina

 

 

Estava observando nas ruas o comportamento de muitas crianças de lugares desfavorecidos, muitas saindo das suas  respectivas escolas, onde a agitação é muito grande, eles saem correndo, desesperados, com brincadeiras de agredir os seus colegas, percebo que eles se divertem, as meninas os agridem, eles as perturbam, com brincadeiras inverossímeis, que são estarrecedoras.

Outro dia quando estava passando, vi um adolescente, com corpo de adulto, puxando o cabelo da colega até o chão, eu o chamei atenção, onde prontamente ele disse que ela gosta.

Fiquei estarrecido com esse comportamento, no entanto, a adolescente ainda continua conversando e interagindo tranquilamente com ele, tirando os atos de agressão, mesmo depois desses atos repugnantes.

Esse foi somente um caso gritante que apresentamos diante de inúmeros que presenciamos, as agressões são rotineiras na  frente dessa instituição, se a gente que passa na frente de uma entidade que tenta educar adolescentes, encontra isso, imagine nos lugares onde não estamos vendo.

Quando pensamos que não, dentro de um local que trabalha com bebidas, as gritarias, os xingamentos, onde adultos se comportam como esses adolescentes,  ficamos mais estarrecidos ainda, ouvindo músicas que ofendem as mulheres, que elas mesmas dançam e se divertem.

Cabe a reflexão, se muitos  adolescentes procedem dessa forma, adultos também agem assim, então podemos concluir que a cultura nossa está sendo pautada nessa violência, cujas músicas de ambientes desfavorecidos, produzem e reproduzem esse comportamento.

A realidade de muita gente está descrita nesse tipo de comportamento, cabendo a nós mesmos exigirmos uma mudança, que começa desde nosso lar, onde uma grande parcela dos pais, não está  com tempo de orientar seus rebentos, cabendo pois, a eles mesmos reproduzirem  esse  modelo de comportamento, gerando assim, mais violência.

Não adiantam  leis que não são colocadas  em prática, não adianta “Maria da Penha”  ou qualquer outra lei, que não possa funcionar.

O problema é muito complexo, que já virou “cultura” da agressão feminina, cabendo a toda sociedade discutir e procurar saídas para que possam dirimir essa celeuma, pois muitas vezes os pais já não estão dando conta, de controlar e orientar seus próprios filhos e se isso não for controlado, a cultura da agressão  feminina vai se enraizar cada vez mais.

 

Marcelo de Oliveira Souza,IwA

Instagram: marceloescritor


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