Mais um dia de agonia na Copa das Confederações
Como não poderia deixar de ser, Salvador entrou nos protestos pela corrupção nacional e por inúmeros outros motivos que se resume a quase tudo que perdemos no decorrer dos anos.
O povo da nossa cidade, "acostumado" a não ter direito a nada, só a gastar muito, foi acordado pelo solavanco da Copa das Confederações, onde enxurradas de dinheiro público inundou o brio do cidadão da soterópolis, que grita por socorro, num ato de desespero, pois a falsa democracia brasileira, amparada por péssimos gestores, esmaga o orçamento de todos nós, ao passo que a gastança desenfreada dos gestores , que usam os cofres públicos como se fossem deles, controlam os gastos quando é destinado à população, afinal o "bolo" não dá para todos.
Na esperança de ter um protesto calmo, como no dia anterior, os cidadãos da nossa cidade usaram diversos cartazes para externar suas queixas acumuladas, o Campo Grande foi a sua ouvidoria, ali no pé do Caboclo, que pacientemente "ouvia" os queixosos, impávido.
Quando o grupo se consolidou, resolveram cumprir seu intuito de ir até a Arena Fonte Nova, local praticamente blindado, uma verdadeira base militar, quem dera que em tempos normais fosse pelo menos parecido.
Ali ninguém entrava motorizado e andando somente os moradores que tiverem munidos de comprovante de residência, muita gente ficou praticamente sitiada pelo evento.
O povo queixoso de um lado, os militares do outro, gerou uma grande confusão, iniciada por alguns marginais, que tinham interesse no caos.
A Avenida Joana Angélica virou uma pequena praça de guerra, se estendendo pela adjacências o desespero, cujo saldo foi negativo para todos, muita gente machucada e também assaltada por arrastões, indo terminar no pronto socorro do quinto posto de saúde, provando mais uma vez dos serviços que tanto protestaram.
Marcelo de Oliveira Souza
Marcelo de Oliveira Souza
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