Visitando
Berlim
Desde pequeno, quando estudamos sobre o “muro de Berlim” ficamos curiosos
quanto àquele fato Histórico, que dividia a humanidade, depois da
segunda-guerra mundial, onde pessoas do lado oriental da cidade
dividida, morriam tentando passar para o outro lado ocidental.
Saímos daqui de Salvador, voando oito
horas para a entrada da Europa, no
aeroporto de Lisboa, depois de mais três
horas, já estávamos na cidade, pegando um daqueles táxis enormes, que parece
uma lancha!
A temperatura estava fria, para nós
brasileiros, entretanto como sempre dizemos, “não existe frio” sim pessoas mal agasalhadas.
Chegando ao hotel, já era noite, mesmo
assim deixamos nossas bagagens lá e fomos explorar a cidade, começando pelo
primeiro desafio, que é o metrô, eu sempre digo: “quem ”dominou” o metrô,
dominou a cidade”, porque se a cidade tem uma malha ferroviária boa que vai para todo lugar, fica muito mais fácil, evitando, pois, o contato
com outra língua desconhecida. Que é o grande entrave de quem não sabe outro idioma.
Já tivemos essa insegurança, entretanto com a experiência
de conhecer 11 países na Europa,
percebemos uma normativa: tudo é muito bem sinalizado e planejado para
os turistas não terem dificuldade.
Fazendo parte ainda do metrô, em Berlin,
tudo é mecanizado, não vimos atendente em lugar nenhum, você que tem que
comprar e registrar a passagem, pois se você encontrar um deles vai ser somente
para cobrar...
Muita gente pensa que no inverno não tem
opção em meio à neve ou frio, lei do engano, além de ter contato com essa
maravilha branca, que enfeita nossa passagem, tem lugares cobertos e protegidos
do inverno.
Um deles é o parlamento alemão que possui uma cúpula transparente, cujo lugar dá
para vislumbrar a cidade inteira, mas precisa reservar com antecedência.
O Jardim Zoológico é uma atração à
parte, tens que reservar um dia inteiro para essa atração, que também abriga muitos lugares protegidos, afinal muitos animais
precisam do seu clima tropical, sendo ambientes estrategicamente planejados
para tal.
O portão de Brandemburgo, é a Torre
Eifel deles, como o nosso Cristo Redentor ou Elevador Lacerda, seu ponto turístico
mais famoso, lá eles comemoram tudo e também fazem protesto, que aliás
presenciamos uma manifestação dos
agricultores que tomou o imenso local
todinho, mas sempre tudo bem organizado.
O memorial aos judeus mortos é muito bem
visitado, mas a Ilha dos Museus é um show à parte, até mesmo de fora dá para
tirar lindas fotos e também conhecer muita coisa.
O famoso muro é passagem obrigatória, principalmente
onde tem o grafite de Erich Honecker e Leonid Brejnev, dizendo: “- Meu Deus,
ajuda-me a sobreviver a esse amor mortal”. Imagine!...
Existe um lugar que a gente visitou, chamado “Chek
Point do Charlie” , a gente viaja na História, tantos e tantos filmes que vimos
sobre esse lugar, onde soldados fiscalizavam a fronteiras das duas Alemanhas,
sendo umas das poucas passagens onde era permitido atravessar, mas somente quem
tinha autorização, que não era fácil de conseguir, tinham pessoas que se
escondiam até dentro do banco dos carros, para tentar passar, mas se “Charlie”
pegasse era prisão na certa!
Foram muitos e muitos lugares curiosos,
bonitos e maravilhosos, que em quatro ou cinco dias, vai ficar faltando
conhecer, principalmente o Brands Tropical Island, um clube com águas quentes,
coberto por uma imensa redoma, dentro desse “oásis”, além da organização, o que mais me chamou
atenção foram a cachoeira artificial, maior que muita cachoeira natural e
principalmente uma piscina de correnteza, que fica no interior do bioma, mas
quando a gente desce, vamos diretamente para fora do ambiente, que por sua vez
estava cercado de neve, entretanto a água era quente, misturando o frio com a
temperatura oposta. Foi uma experiência inesquecível, até na volta de trem teve
aventura - como em cada canto da cidade - quando dois trens-bala passaram pela
estação, levantando neve para tudo quanto era lado, infelizmente não deu para
gravar, tampouco fotografar, você certamente sabe o porquê.
O
povo é bastante educado, metódico e
fala bem baixinho, assim como o rádio do taxista, não sei como consegue
ouvir, mas eles sempre sabem que o direito de um termina quando começa o
direito dos outros.
Marcelo de Oliveira Souza,IwA
instagram: marceloescritor2
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