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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Visitando Paris II parte II




Parte II A cidade de Paris tem uma grande estrutura de transporte, muitas pessoas perguntam como uma pessoa se locomover, se desenvolver em termos turísticos se não for com guia?
Devemos nos concentras no mais importante, o sistema de transporte, sem ele não iremos conhecer nada, não acreditamos num turismo pendurado em ônibus fretado, as pessoas vão aonde eles querem, na hora que eles querem, se tiver oportunidade, saiam e vão conhecer por conta própria, para isso não é necessário dominar outro idioma, se souber o básico melhor ainda!
O importante é conhecer como a compra de “tickets” funciona, pesquisem e verão o melhor da cidade, como a Champs-Elyseees; Torrei Eifel e tantas outras atrações, entretando ao meu ver existe outras atrações escondidas como o Jardim Zoológico e Oceanário, que dão um bom passeio, principalmente quem está com criança ou adolescentes.
Essas atrações principais são muito boas para fotos, mas para compras confiram um shopping muito bom fora da Cidade chamado Val d’Europe, tem muitas opções de compras e a loja Primark tem que constar no vocabulário de vocês, preço e qualidades competitivos com o Brasil.
Caso tenha ainda um tempo nessa agenda apertada, seria interessante ver o Palácio de Versalhes, junto com seu jardim, são muitas obras lindas, dentro e fora do ambiente.
E se você gosta da natureza, o jardim botânico e outros grandes parques, são interessantíssimos, logo quando nós chegamos, vimos uns cisnes pousando no lindo lago daquele bucólico parque, para quem gosta de natureza isso não tem preço.
Sem mencionar o Museu do Louvre, que obrigatoriamente tem que ter um dia separado.
Dentro de tantos atrativos, mencionados e não mencionados, cada minuto, cada esquina é uma emoção diferente, que por mais que tentemos passar para vocês , ainda é pouco diante de tanta novidade.


Marcelo de Oliveira Souza IwA

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Visitando Paris II



Parte I 

Depois da grande engenharia de localização de bagagens, no aeroporto Charles de Gaulle, onde fizemos até um grande texto sobre isso, chegamos ao hotel, fomos dormir e já no primeiro dia de verdade, entramos em um parque muito lindo, aqui também é um grande atrativo, muito lindo, mais lindo ainda foi ver os gansos pousando no lago, um show à parte.
Claro que fizemos um cronograma de atividades, entretanto, numa cidade com tantas opções cada um cria o que melhor lhe aprouver.
Nas nossas dicas além das bucólicas atrações, principalmente para quem vai com crianças ou adolescentes, é o oceanário da cidade, mas antes de entrarmos tivemos outro grande atrativo, A Feira de Natal , mesmo no início de janeiro.
Nesse lugar aquático podemos nos deparar com inúmeras espécies, teve até show de teatro, contudo o que mais nos chamou atenção foi a interação com os peixes, numa espécie de cercado, tinham inúmeras carpas que vinham ser acariciadas pelos visitantes.

Marcelo de Oliveira Souza IwA 

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

O Aeroporto Charles de Gaulle



O Aeroporto Charles de Gaulle A última vez que visitamos Paris, foram grandes emoções, durante o percurso de trem, passamos a noite num vagão até confortável, chegando em meio a flocos de neve, na estação central da cidade, parecendo cena de filme! Dessa vez aproveitando a nova ponte aérea Salvador x Paris e percorremos dez horas de viagem, até que confortável, se considerarmos o tamanho da poltrona. Pousamos no aeroporto Charles de Gaule, a temperatura caiu de vertiginosamente, estando, pois no inverno europeu, o que achamos bastante interessante, onde muitas pessoas daqui do Brasil, não conseguem se adaptar, entretanto, no nosso caso é o contrário, porque do frio a gente se protege, se agasalhando, mas do calor, não tem proteção, somente o protetor solar para evitar queimadura, o restante é muito sol no juízo. Deparamo-nos logo com uma espécie de bondinho, logo saindo do avião, a pessoas se dirigiram para lá e quando chegaram ao destino, muita gente ficou perdida, inclusive os franceses. Procuramos o serviço de bagagem, contudo não tinha informação suficiente, só uma mulher “orientando” a fila bastante agitada. Ela praticamente nos empurrou, para seguirmos onde achava que seria a entrada, mesmo a gente dizendo que era para ficar na cidade e não sair para imigração. Depois de muito custo ela apontou para fora e a gente seguiu novamente as placas, conseguindo, enfim, achar o setor de bagagem. Vocês acreditam que a demora foi tanta para localizar as malas que elas estavam juntinhas esperando a gente, parecendo dois cachorrinhos! Achamos a saída e queríamos ir de metro, porque Paris é bem distante do aeroporto, causando para todos e todas muita dificuldade. Como já havíamos pesquisado sobre o assunto, sabíamos como fazer, mas não imaginávamos o tamanho da dificuldade, pois pegamos três trens, um RER e dois chamados metrôs. Falando nisso o metrô não é essa beleza, é bem antigo, mas conservado, messe interim dos veículos de transporte, tem muitas escadas, é degrau para tudo quanto é lado, carregando mala pesada, imagine? Encontramos até um brasileiro, acontecendo muita resenha e risos, porque brasileiro quando encontra brasileiro no exterior é assim, muita História! Mas deu certo e a economia foi boa, contudo na volta, com certeza iremos de taxi. Foi o que aconteceu, a gente marcou o horário, e o taxi, muito sofisticado parou na porta do nosso hotel, a gente já estava imaginando a gincana que teríamos que fazer , deixamos já o check-in, feito, para não ter mais confusão, mas nesse aeroporto, o que não falta é isso: confusão, ao invés dele facilitarem, para os passageiros, eles “facilitam” para eles! Depois de acharmos o local do embarque, a gente foi para a fila despachar as malas. O susto foi grande! Quando não tinha ninguém para fazer isso, a gente mesmo tinha que digitar todas a informações e pesar o material, foi um tal de bate-cabeça dos passageiros que você nem imagina, na minha visão está muito errado isso, um aeroporto tido como um dos melhores e organizados do mundo, fazendo as pessoas passarem por essa situação tudinho em francês! Quando pegamos o avião de retorno e pousamos aqui no Dois de Julho, que chamam agora de Luiz Eduardo Magalhães, foi tudo muito rápido e assertivo, independentemente do idioma. Ponto positivo para a nossa terra, que apesar das nossas dificuldades, os turistas estrangeiros que não falam nada da nossa língua, também não tiveram dificuldades.


 Marcelo de Oliveira Souza,IwA

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

A sofrida visita a Morro de São Paulo


A sofrida visita em Morro de São Paulo!

Nesses últimos tempos, pós-pandêmicos, notamos que as atividades de turismo em nosso Estado da Bahia vêm aumentando consideravelmente, aqui tem várias atrações naturais que atraem, pessoas de todos os cantos, também gente da nossa cidade que , se deslocam para outros lugares a fim de desfrutar dessa oportunidades .
Contudo o que mais nos chama atenção é a falta de preparo de empresários diante desse diamante bruto a ser lapidado.
Aqui temos um desserviço dos Ferry Boats que já virou lenda, são horas e horas na fila para embarcar à ilha de Itaparica, muitos usuários já nem reclamam mais, fazem até churrascos e festas na fila, acreditem.
Para quem vai à Morro de São Paulo, município de Cayru, a partir de Salvador, tem esse obstáculo extra.
Algumas pessoas preferem ir pela estrada, sem saber que os obstáculos também são quase que insuperáveis, pois nessa época também é difícil achar hospedagem nesse local tão atrativo, preferindo, pois, ficar até em Valença para assim pegar uma embarcação, fazendo o chamado bate-volta...
Foi o que a gente resolveu fazer, pousar nessa cidade que infelizmente está totalmente despreparada para receber pessoas, onde até praça, que tem a saída das embarcações, está totalmente destruída; onde a gente via movimentação de pessoas, a gente vê muito lixo.
Existem diversos horários e tipos de embarcações, para irmos ao citado local turístico, mas quando chegamos lá, somos obrigados a pagar uma taxa de cinquenta reais por pessoa, para podermos entrar, um preço abusivo que eles dizem que é para cuidar do local, entretanto o que a gente mais vê nas praias é muito lixo, percebendo que a limpeza está indo por água abaixo, seria imperativo que limitasse o número de turistas, ou algo assim.
O bucólico lugar realmente está muito cheio, não tem espaço para mais nada, produzindo situações desagradáveis e atritos na hora de atendimento.
Aonde a gente iria para se distrair, a gente vai se aborrecer com tanta confusão, entretanto confusão mesmo é na hora da volta, que é surreal!
Como tem horários de saída, mas não tem embarcações à disposição; se elas estão cheias que providenciem outras, turismo é assim; o pior que fica um jogo de empurra de funcionário com condutores de embarcações, cujas pessoas vão de um lado para outro sem saber o que fazer, que no final, a administração “lava” as mãos e deixa tudo por conta do pobre do turista.
Foi justamente o que aconteceu conosco, que tivemos que sair perguntando a um e a outro aonde iriam, pois não tinha mais embarcação para Valença.
O que conseguimos foi ir de favor, de lancha até Gamboa, depois fretamos uma embarcação, para Atracadouro, chegando lá não tinha nenhum carro ou transporte que levasse-nos até a cidade de partida, após muito desespero um motorista aceitou levar-nos de volta a Valença.
Uma verdadeira Odisseia que não queremos repetir, chegamos estressados, resolvemos voltar para Salvador, frustrados com tanta falta de consideração às pessoas que ali vão se divertir, mas terminam sofrendo todo tipo de provações.
O nosso Estado e cidades, tem muito potencial, turístico, mas além da violência, temos que enfrentar todo tipo de situações, contudo a televisão mostra o que ela quer e a gente termina vendo o que não quer, sofrendo situações inverossímeis. 
Para um lugar que quer investir no turismo, estamos estagnados no passado e nas maravilhas da natureza, o resto é cada um que se cuide e se vire para sobreviver diante do caos turístico que se tornaram essas cidades que tanto destratam os seus visitantes, sem saber que visitante insatisfeito é propaganda negativa em todos esses aspectos e só retornarão mesmo se não tiver o mínimo de respeito próprio.

Marcelo de Oliveira Souza,IwA