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sexta-feira, 22 de março de 2024
A flor murchou!
sexta-feira, 15 de março de 2024
Mosquitão
Mosquitão
Num desses subúrbios de Salvador, existe uma família muito especial, lá na Rua dos Prazeres, numa casinha verde e amarela, D. Silvia vivia com duas filhas - Brenda e Carla - em plena adolescência ela precisava muito trabalhar, pois o seu esposo . Cláudio, teve um grave problema de saúde por causa do grande vilão de hoje em dia, o Aedes Aegypti, estando internado com dengue hemorrágica.
Justamente ela, que trabalha como agente de saúde, teve gente de dentro do seio da sua família infectado com essa doença.
Mas o grande malfeitor dessa história não foi nem esse inseto asqueroso, foi o seu vizinho Mário, que teima em deixar água empoçada nos vasos de planta, ele e sua família costumam dizer que isso é propaganda do governo para vender remédio, mesmo com sua irmã Dulce acamada com a tal da Zica dos infernos!
Aquela rua dos Prazeres já estava se transformando na rua do Aedes, enquanto uns tratavam o seu terreno adequadamente, tinham outros que seguiam a cartilha de Mário, inventavam um monte de desculpa para jogar lixo pela janela, a gente só via garrafinhas pet, tampinhas, copinhos de sorvete, tudo que não podia, sair pelas suas respectivas janelas, ganhando o mundo.
Maria e Chupeta eram as duas filhas de Mário, elas engrossavam a fila da falta de educação, como filho de peixe, peixinho é...
Só que na escola que eles estudavam, já estava fazendo campanha há muito tempo sobre essa problemática, a professora de ciências deles, Márcia fez um projeto muito legal e trouxe um monte de depoimento de pessoas que pegaram Zica, Chickngunya, Dengue e até trouxe uma criancinha com microcefalia, juntando a comunidade local para assistir tudo.
A nossa amiga agente de saúde deu um depoimento emocionante, falando da dificuldade de trabalhar com esses vizinhos que veem na Tv, que não pode jogar lixo pela janela, que deve-se cuidar do seu terreno, tirar água dos vasos, mas nem por isso eles fazem, disse que tem gente que pegou dengue três vezes, mas continua a deixar água empoçada, ainda por cima não deixa nenhum agente de saúde entrar em sua residência, fazendo pois, tudo errado.
Sua filha Brenda, que também estuda nessa escola, disse que seus colegas pensam da mesma forma e é muito difícil fazer a conscientização, porque no Brasil quem faz o certo é taxado como abestalhado, ou até de maluco.
A professora Márcia intercedeu e dizendo que não podemos deixar esse tipo de desânimo aplacar o desejo de reagir diante dessa epidemia.
Mário estava lá e foi logo levado à berlinda, sendo perguntado por que ele fazia tudo errado, pondo em perigo toda a saúde da comunidade, ele desconversou, dizendo que eram as meninas que faziam isso, Maria e Chupeta logo reagiram e ainda disseram que ele deveria ter vergonha que esse ato deplorável era exemplo dele e aí a confusão se instalou, precisou a diretora da escola interferir,
Diante de tantas imagens tristes: hospitais superlotados, criancinhas com microcefalia, frascos de insetos gigantes zunindo, até as pernas começaram a coçar.
As acusações mútuas se sucederam até que Carla, que não era de falar muito deu um grito:
- Cala a Boca mosquitão!
A baderna voltou, Mário saiu de mansinho, mas o apelido pegou e quando ele ia jogar algo pela janela tinha um zunindo, zunindo..
Ele já dormia pensando nesses mosquitos, era cada mosquitão maior do que o outro, chegava até sonhar que estava deitado, abraçado com um desses monstros...
Até que ele se tocou e terminou se consertando, até mesmo ajudando os vizinhos a cuidar de seus próprios terrenos, criando até um pomar num lugar onde só havia lixo e chorume, sendo um grande exemplo para todos os moradores daqui dessa cidade e de outras também, porque não basta união e esclarecimento, basta ter força de vontade e acreditar que juntos podemos melhorar.
Marcelo de Oliveira Souza,IWA
sexta-feira, 8 de março de 2024
Um brinde à Mulher
Brinde à Mulher
Na confusão do dia a dia
Muita coisa se perde
Muita coisa se cria,
A mulher aparece...
Toma o seu lugar
E muito se esquece...
Num corpo ela faz tudo,
Pondo-se a amar.
Sonha, trabalha, procria
Uma perfeita sinfonia,
Diante dessa postura
O homem esquece...
A mulher é mulher!
Tem que ser amada e cuidada,
Quando ela sofre,
Enfrenta o seu drama isolada.
Apanha, chora e ninguém faz nada!
Pois os covardes à espreita
Estrangulam a independência da mulher
De uma forma desvairada.
Brindemos ao sexo dito frágil
Que nos abençoa e nos ama
Desde o nascimento até o final
A mulher é o tom rosa sensacional
É a alegria e continuidade...
Mãe, esposa, filha ou amante
Nada nos separa...
Só nos une de uma forma visceral
Brindemos a mulher,
Brindemos à vida universal.
Nome: Marcelo de Oliveira Souza,IwA
2x. Dr. Honoris Causa em Literatura
Blog: http://marceloescritor2.blogspot.com
Instagram: marceloescritor2
sexta-feira, 1 de março de 2024
A Gula
A
Gula
Na
nossa vida precisamos de alimentação
São
nutrientes devidos
Para
nossa sustentação,
Nesse
mundo carnal
O
alimento também é bem legal
Não
tem como mastigar ...
Virar
tortura para se alimentar.
Mas
a gula é exagero,
Que
beira o desespero
Quanto
mais come, mais feliz está!
Fruta,
carne, doce sei lá...
É
tudo para o mesmo saco
No
ventre que virou casaco.
Nesse
mundo de provações
Tem
gente que engole mais ações
Num
desespero visceral
De
quem nasceu antes da comida
Esperando
o vendaval.
Marcelo de Oliveira Souza,IwA
Instagram: marceleoscritor2
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024
O Portal do Inferno
As pessoas quando moram em coletividade, apesar da tão difundida violência, nunca imaginam que onde residem poderá acontecer casos similares e muito menos uma grande e fatídica história de terror.
Um casal recém casado, empolgado com a morada na capital Salvador, resolveu procurar um apartamento em um dos bairros mais conceituados da terceira maior capital do país.
A garota chama-se Marleide e o rapaz Marlon, ambos funcionários públicos, também recém aprovados pelo último concurso do governo do estado da Bahia, e a esposa foi prestar serviços no instituto médico legal, auxiliando o médico legista.Ele começou prestar serviços na secretaria de Educação, no Centro Administrativo do Estado.
Depois de muita negociação eles conseguiram equipar o apartamento, contudo algo parecia incomum às suas vivências, os vizinhos mal humorados e não aceitavam um cumprimento facilmente; e o pior, eram os vizinhos do andar de cima, tinham a mania de arrastar dia e noite objetos pesados, não pagavam o condomínio e deixavam a residência parecida com um sarcófago. Apesar de morar diante da nascente, parece que os raios solares se recusavam adentrar naquele recinto, para compactuar com tudo de tenebroso e misterioso.
Tinha dias que dava para ouvir umas batucadas, gritos de horror; contudo, justamente nessa hora o mundo parecia parar, pois ninguém ouvia, somente o nosso casal, que tinham verdadeiras noites de horror, começaram a ter visões ruins e maus presságios.
O programa diário sobre a criminalidade, os crimes de assassinato, eram verdadeiras repetições dos sonhos que o casal dividia, o que os assustavam cada dia mais e mais.
No dia do folclore, o vizinho saia sempre com uma túnica negra e sua irmã o acompanhava com uma vela do seu tamanho, ela era mãe solteira e ninguém no conjunto sabia da procedência daquela criancinha, tinha ainda a mãe deles que sempre soltava gargalhadas infernais que assustava os mais valentes dos moradores, o tal de Raimundo, onde todos chamavam de Raimundocoió, porque ele tinha um cão parecido com um coiote.
Nesse mundo muito louco que era aquele conjunto, todos se escondiam de qualquer aproximação, qualquer ato de fraternidade, de humanidade.
Dentro desse contexto, os dias foram se passando, e no estacionamento tinha um carro funerário que servia para o transporte dos defuntos de uma casa do ramo.
Nos dias seguidos às noites de lua cheia sempre as pessoas davam por falta de algum morador, a comunidade tinha cerca de cinco mil pessoas, mas os desaparecidos já alcançavam cinquenta, o preocupante era que as pessoas sumiam, e todos aceitavam o sumiço, não sei se é porque os que sumiam sempre eram aqueles que não possuíam grandes contatos com a família, ou se os seus parentes também eram enfeitiçados, a polícia não aparecia por lá por nenhum motivo, as pessoas estavam entregues a um segurança de quinta categoria, que perseguiam os moradores se estes não pagassem pedágio, ou suborno por qualquer motivo.
O tempo se passava no tenebroso conjunto, certo dia um agente da secretaria de saúde, foi ao citado apartamento, que era de número 304, só que ele entrou e não saiu mais; como no conjunto a maioria dos moradores eram centrados em seus problemas, e a fofoqueira de plantão D. Luna não estava a postos, ou ficou com medo de dizer.
Sei que um grupo de investigadores desavisados foi bater no bloco vizinho ao incidente, chamou até um morador que adora animais, e perdeu os dois, que apareceu seco igual a rato quando ingere veneno.
Marleide certo dia foi reclamar do vazamento com o vizinho de cima, quando foi recebida apareceu um homem corcunda com um capacete na mão e disse que ele era um visitante e a dona do imóvel estava recolhida, e assim os dias se passaram e a goteira ia aumentando e molhando todo apartamento do casal, foi o que tornou o sonho dourado de uma residência própria um verdadeiro pesadelo.
Marlon então decidiu investigar tudo de estranho que insistia campear pelo conjunto, e começou pelo vazamento, que aliás os seus produtores eram a raiz de todo o problema.
Numa noite escabrosa de lua cheia, nosso investigador montou uma campana e seguiu os vizinhos durante a madrugada até uma casinhola abandonada em um barranco, lá no anexo da morada comunitária e percebeu que um grupo de pessoas fazia adoração à satanás, com oferendas e documentos de pessoas desaparecidas, dentro de um pentagrama ficava a dita Vizinha, chamada Elza, onde os adoradores do mal ficavam ao seu redor segurando um caldeirão fervente, colocando a documentação dos desaparecidos, com seguidos urros abafados, para que as pessoas não percebessem o que acontecia.
Diante daquele quadro desesperador, nosso amigo saiu sorrateiramente e chamou a guarnição policial, que chegou toda paramentada arrombando a porta da casa e não achou nada, absolutamente nada, somente como vestígio o caldeirão, que continha a documentação do sindico do conjunto, toda esfacelada e aí que foram dar conta que o síndico não tinha fugido com o dinheiro do pagamento dos funcionários, e sim ele foi dessa para pior, através do pentagrama, que continha marcas de sangue, e logicamente foi periciado e constatado que tinha o DNA de muitos desaparecidos.
A diligência rumou para o Bloco dos adoradores do inimigo, no apartamento em questão, só que ao entrarem eles tocaram a sirene, e esse dispositivo sempre transporta as pessoas justamente para a casinhola maldita onde eram sacrificadas as pessoas, durante a lua cheia.
Quando os policiais se transportaram, encontraram os malfeitores novamente escondidos, pois pensavam que a turma da lei, ia invadir o apartamento e por conseguinte não encontrariam ninguém, pois ninguém se esconde na cena do crime, obviamente.
Mas o tiro saiu pela culatra, contudo a dona Elza, suicidou-se encima do pentagrama, e transportou-se para o quinto dos infernos.
Nesse local foi criado um parque, que nos dias de lua cheia, sempre some um desavisado, pois o pentagrama resistiu e está encima do pula-pula, que se as crianças pularem dezoito vezes, vão direto ao submundo de lúcifer, pois dezoito é seis vezes três o numero da besta.
Contudo a paz voltou a reinar no Conjunto do Portal do Inferno, e apelidaram o parque em questão de parque do desespero, em que à noite sempre aparece o espírito da dona Elza convidando os adolescentes e crianças a pularem dezoito vezes, você arriscaria?
* Do livro do autor Conto & Reconto
Marcelo de Oliveira Souza,IwA
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024
XX Concurso Literário Poesias sem Fronteiras
XX CONCURSO LITERÁRIO POESIAS SEM
FRONTEIRAS
(inscrições
de 01 de março de 2024 até quando fechar
a quota do livro )
Realização
dos site: marceloescritor ;
faceboook.com/psfronteiras; instagram e tiktok: @marceloescritor e blog: marceloescritor2.blogspot.com
Apoio:
Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências /RJ; Academia de Letras de Teófilo
Otoni /MG; FEBACLA; Academia Caxambuense de Letras/MG
Com o
objetivo de estimular poetas de todo o Brasil
e de outros países, o concurso premia os melhores trabalhos, comprovando o
sucesso com sua 20a edição. Em parceria com a editora IlIuminare, para a
publicação da Antologia "POESIAS SEM FRONTEIRAS", onde TODAS as
poesias classificadas, deverão pagar a taxa de inscrição , recebendo um exemplar
de Antologia em sua morada, sem mais nenhum ônus financeiro. Via correios,
registrado).
*Autores
estrangeiros, poderão ter um prêmio
extra. # Portugal #lusofonia
Os
poetas tem que ter idade a partir dos 16 anos e devem enviar uma poesia (máximo 35 linhas ou 1200
caracteres com espaço); Biografia (300 caracteres com espaço) ; tema LIVRE,
através do e-mail : marceloosouzasom@hotmail.com , com cópia marceloescritor2@outlook.com
Como se
inscrever :
No
assunto: nome do evento e nome do autor;
Já no Corpo da mensagem: o texto, minibiografia cinco linhas com foto, identidade, CPF, e-mail
e endereço , como ficou sabendo do concurso
.Os textos serão formatados e enviados para o autor, para correção do
mesmo.
·
Somente os classificados
receberão a chave pix para depósito.
A Taxa será
de: R$ 90,00 - que corresponde a 01 exemplar da Antologia. (A ser paga
através de depósito bancário ou pix, que
será enviado ao participante do evento, para a caixa de e-mail inscrita.)
Passando disso o valor será dobrado.
É
permitido participar com mais poesias, observando: Uma poesia para cada
inscrição. Exemplificando: 02 poesias = 02 exemplares = R$ 180,00
Escritores
residentes, fora do país: 35 dólares/ euros por inscrição/um exemplar.
A
Antologia "POESIAS SEM FRONTEIRAS" será publicada três meses depois
do encerramento do evento.
Sobre a Antologia: Serão enviados três meses após o
final do evento, uma folha para
biografia com foto e outra com o poema
de até 35 linhas.
Obs:
Inscrições de outros países serão aceitas desde que estejam na língua oficial do concurso que é Língua Portuguesa.
Os autores residentes fora do
Brasil, devem
enviar o valor da taxa de inscrição 35 euros/dólares
, via Western Union, os
classificados; se tiverem dificuldade entrar em contato com: Marcelo de
Oliveira Souza - através do e-mail marceloescritor2@outlook.com . ou do whatsapp +55 71 992510196
RESULTADO : no site oficial do concurso:
www.poesiassemfronteiras.no.comunidades.net;
faceboook.com/psfronteiras, no blog : marceloescritor2.blogspot.com ,
nos seus respectivos e-mail e
principalmente no livro de Antologia.
Premiação:
1°lugar:
Troféu personalizado com o nome do autor e colocação + Livro Artesanal Mundo Poético + certificado + poesia
publicada em destaque na Antologia e no site oficial do concurso + Imã Literário + chaveiro Lembrança de
Salvador.
2°
lugar: Certificado +
poesia publicada em destaque na Antologia e no site oficial do
concurso + imã Literário: Dai-vos Luz +
Livro Antologia Vozes Portuguesas
3°
lugar: Certificado + poesia publicada em destaque na Antologia e no site
oficial do concurso + Crônicas do Sul do Mundo
+ Imã Literário: Dai-vos Luz
Menção Honrosa Internacional* : Daremos uma Menção Honrosa
Internacional para o melhor autor
estrangeiro *se não estiver entre os três primeiros lugares e/ou tiver menos de três inscrições de fora do país, o
prêmio será extinto nesse caso.
A premiação será: Poesia publicada em destaque na
Antologia + certificado + Livro Artesanal Mundo Poético + Camisa Tam G lembrança de Salvador + imã Literário: Dai-vos Luz
🤔Inscreva-se agora !
Email:
marceloescritor2@outlook.com;
🤔Marcelo
de Oliveira Souza, IWA instagram:
marceloescritor2 ; Tiktok :marceloescritor; blog :: marceloescritor2.blogspot.com
2x
Dr. Honoris Causa em Literatura
Organizador
do Concurso Literário Poesias sem Fronteiras
#poesias
#lusofonia #portugal